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Economia Sexta-feira, 11 de Novembro de 2011, 10:39 - A | A

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Sexta-feira, 11 de Novembro de 2011, 10h:39 - A | A

INFLAÇÃO

Preço dos alimentos perde força e inflação começa a recuar

IPCA ficou em 0,43% em outubro; em 12 meses, taxa de inflação foi de 6,97%, a 1ª desaceleração nessa ótica desde agosto de 2010

ESTADÃO

imagem da internet

As passagens aéreas tiveram variação menos acelerada em outubro ante setembro
Após ter tido uma falha no site divulgando antecipadamente parte dos dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em outubro, o IBGE informou nesta sexta-feira que a inflação oficial acumulou alta de 5,43% no ano, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de inflação acumulada nos 12 meses encerrados em outubro enfim deu uma trégua, desacelerando de 7,31% em setembro para 6,97% em outubro.

"Essa é a primeira desaceleração na ótica de 12 meses desde agosto de 2010", disse Eulina Nunes, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

O resultado do IPCA no mês em outubro já foi antecipada ontem pelo IBGE, após um problema técnico ter provocado o vazamento do dado. O índice mensal ficou em 0,43%.

O IPCA é o índice oficial utilizado pelo Banco Central para cumprir o regime de metas de inflação, determinado pelo Conselho Monetário Nacional.

OUTUBRO

Também contribuiu para a alta de 0,43% do IPCA em outubro o resultado menor para os alimentos em outubro, de 0,56% ante 0,64% em setembro. Essa diminuição causou impacto de 0,13 ponto porcentual no indicador cheio, abaixo do 0,15 do mês anterior. Entre os principais produtos que contribuíram para este comportamento, destacam-se leite (de 2,47% para 0,05%), frango inteiro (de 2,94% para -0,05%) e feijão carioca (de 6,14% para -1,88%).

As passagens aéreas tiveram variação menos acelerada em outubro ante setembro, mas continuaram a exercer o principal impacto no IPCA no mês passado, com 0,06 ponto porcentual. O grupo transportes subiu 0,48% em outubro, ante 0,78% em setembro, segundo o IBGE.

Para viagens em outubro, os voos disponíveis subiram, em média, 14,26% em relação à média daqueles que foram disponibilizados para viagens em setembro, quando a alta chegou a 23,40%. O resultado do grupo foi influenciado também pelos combustíveis (de 0,69% para 0,10%), com o preço do litro do etanol indo dos 3,01% de setembro para uma queda de 0,36%, enquanto o litro da gasolina apresentou variação bem menor, indo de 0,51% para 0,17%.

As despesas com habitação também subiram menos: 0,62% ante 0,71% em setembro. Taxa de água e esgoto passou de 1,19% para 0,86%, aluguel, de 0,92% para 0,80%, e energia elétrica, de 0,55% para 0,40%.

O item empregados domésticos, cuja variação havia atingido 1,00% em setembro, reduziu para 0,10% em outubro dentro do grupo despesas pessoais, que subiu 0,22% ante 0,53% no mês anterior. Já os artigos de vestuário avançaram 0,74% em outubro, ligeiramente abaixo do 0,80% de setembro.

VAZAMENTO

O IBGE foi informado sobre o vazamento das informações sobre o IPCA de outubro, INCC de outubro e emprego industrial de setembro, que seriam divulgadas na manhã de hoje, às 17h38 de ontem. Segundo a direção do centro de Documentação e Disseminação de Informações, um jornalista percebeu o erro e alertou o instituto.

O problema foi causado por uma falha no sistema do banco de dados do IBGE, que passou por uma mudança entre abril e maio deste ano. O sistema permitiu vazamento dos títulos dos releases das três divulgações, porém, a íntegra e os resumos dos textos foram preservados.

O IBGE informou que recebeu os releases às 17h10 de ontem, e que levou até 20 minutos para retirar os textos do ar, o que teria ocorrido até 17h58.

"Avaliamos que o vazamento não teve qualquer efeito nos mercados, porque, pelo horário, já estavam fechados, então não poderia ter ocorrido", afirmou David Wu Tai, diretor da Centro de Documentação e Disseminação de Informações do IBGE.

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