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Cidades Sexta-feira, 02 de Setembro de 2011, 18:00 - A | A

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Sexta-feira, 02 de Setembro de 2011, 18h:00 - A | A

MT SEM LEI

Policiais não voltam ao trabalho e veem risco se alunos forem para as delegacias substituir grevistas

Presidentes de sindicatos alegam que prazo de 24 horas dado pelo governador não será obedecido; alunos de academia irão fazer plantões nos Ciscs de Cuiabá

DA REDAÇÃO

Mayke Toscano/Hipernotícias

Investigadores e escrivães foram aos Ciscs mas não atenderam nenhuma ocorrência; greve será mantida

Não há a menor possibilidade de os policiais civis retornarem ao trabalho em 24 horas, conforme determinou o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, depois de tensa reunião com secretários e representantes do Judiciário, realizada na manhã desta sexta-feira (2).

Escrivães e investigadores estão em greve há 65 dias, mas estavam mantendo em funcionalmente parcialmente delegacias no Estado. Na quinta-feira (1) decidiram paralisar em 100% todas as atividades, desde atendimento de ocorrências simples até as mais graves, como registro de homicídios.

O posicionamento de não voltar ao trabalho partiu dos presidentes de sindicatos dos Escrivães, Genima Evangelista, e dos Investigadores, Cledison Gonçalves da Silva.

Segundo Genima, para voltar ao trabalho só pode ser feita por meio de assembleia geral. “Como posso convocar uma assembleia para hoje (sexta) à noite, sábado?”, indagou Genima

Segundo Genima, a paralisação completa das atividades foi tirada em assembleia geral unificada (investigadores e escrivães) na quinta-feira (1). “A decisão é soberana e não pode ser mudada sem outra assembleia”, disse a presidente do sindicato.

Sobre a decisão do governador em mandar os grevistas retornarem ao trabalho sob pena de terem corte de 100% nos salários e até processo administrativo que pode resultar em demissão a bem do serviço público, Genima disse que as categorias não ficaram surpresas com a decisão do governador.

“Já esperávamos isso, nos causaria surpresa se ele (governador) nos chamasse para conversar. Esse é resultado da falta de diálogo do governo do Estado com as categorias”, disse Genima.

PERIGO À SOCIEDADE

Genima Evangelista condenou a atitude do governador em convocar alunos que estão em formação na Academia de Polícia Civil. Silval determinou que a partir da noite desta sexta-feira, alunos irão substituir escrivães e investigadores nos Ciscs de Cuiabá e Várzea Grande.

“Isso é um enorme perigo para a sociedade. Imagine um aluno sentar no lugar de um escrivão para realizar as tarefas? Imagine um aluno ir para rua atender uma ocorrência de crime como assassinato?”, indagou.

Genima disse estar apavorada com a possiblidade da ordem do governador ser cumprida. Ela citou o exemplo do agente prisional Weslei da Silva Santos, 24, morto durante uma rebelião na Penitenciária Central do Estado (PCE) em Cuiabá, no dia 20 de junho deste ano.

Segundo Genima, o agente estava no presídio há apenas 30 dias, ou seja, mal saiu da academia foi logo para perto dos presos. “Veja o resultado, foi morto durante um motim. Agora imagine alunos que não têm nem dois meses se academia?”.

A formação de escrivães e investigadores é por seis meses. Atualmente são 256 escrivães e 168 investigadores que estão em formação na academia.

OUTRO LADO

A Secretaria de Comunicação do Estado disse que o governador mantém seu posicionamento.

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Mayke Toscano/Hipernotícias

Mayke Toscano/Hipernotícias

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Escrivão do interior 03/09/2011

Ser um péssimo escrivão é fácil, difícil é ser um bom profissional, quero ver se os delegados que recebem 12 mil, vão ter tempo para orientar os escrivães Ad Hoc, eles só querem é assinar os procedimentos e isso é que tem que acabar.

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Lilo Albuquerque 02/09/2011

A greve vai mostrar que qualquer estagiário pode fazer o serviço de um escrivão, basta nomear ad-hoc. Vem aí o escrivão genérico - faz o mesmo serviço e custa 80% menos.

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2 comentários

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