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Mundo Quinta-feira, 04 de Agosto de 2011, 17:58 - A | A

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Quinta-feira, 04 de Agosto de 2011, 17h:58 - A | A

CRISE MUNDIAL

Temor sobre economia e Europa derruba Bolsas no mundo

Índices do mercado de ações dos EUA operam com queda superior a 3% hoje; na Europa a queda foi maior

DA FOLHA DE SÃO PAULO

As Bolsas de Valores ao redor do mundo caíram vertiginosamente nesta quinta-feira devido à intensificação dos temores dos investidores com a desaceleração da economia global --puxada pela crise nos EUA-- e com a crise do débito em curso na Europa, que agora ronda a Itália e a Espanha.

Os índices do mercado de ações dos EUA operam com queda superior a 3% hoje. Na Europa a queda foi maior, por causa da intervenção japonesa para enfraquecer o iene. Além disso, o BCE (Banco Central Europeu) começou a comprar títulos para acalmar os mercados.

O índice europeu de ações FTSEurofirst 300 encerrou a sessão com baixa de 3,33%, a 993 pontos. Foi a primeira vez que o indicador caiu abaixo da marca de 1.000 pontos em 12 meses.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 3,43%, a 5.393 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 3,4%, para 6.414 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 3,9%, para 3.320 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em baixa de 3,21%, a 16.459 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou queda de 3,89%, para 8.686 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 teve desvalorização de 3,26%, para 6.325 pontos.

Nos EUA, meio da tarde, o índice S&P 500 estava com queda de 39,18 pontos, ou 3,11%. O Dow Jones com queda de 350,87, ou 2,95%, a 11.545,57, e a Nasdaq estava com queda de 88,66 pontos, ou 3,29%

O medo que ronda os mercados é de que a economia americana volte à recessão. E que, mesmo depois do segundo resgate à Grécia e do acordo que elevou o teto da dívida americana, os governos não tenham feiro o necessário para enfrentar o frágil crescimento econômico no momento que a crise da dívida europeia se deslocou para a Itália e a Espanha, economias maiores do que a Grécia. O temor é que a crise saia do controle.

A taxa de juros dos títulos italianos, que já está acima dos 6%, aumentou acentuadamente, agravando a preocupação sobre a situação insustentável da dívida da Itália. A taxa de juros dos títulos espanhóis também aumentou. Tal cenário se deu apesar da intervenção do Banco Central Europeu, que, pela primeira vez desde março, começou a comprar títulos em uma tentativa de evitar que a crise da dívida engula a Itália.

Os mercados esperavam alguma ação concreta do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, após as declarações de ontem em relação à piora do cenário. No entanto, eles se decepcionaram quando Berlusconi disse que os pacotes atuais eram suficientes para promover o crescimento econômico. O mercado de ações italiano abriu em alta, mas, depois, a queda foi brusca.

Como muitos bancos europeus possuem títulos de países como a Espanha e a Itália, surge a preocupação com a saúde do sistema bancário no momento em que o valor desses títulos cai. Muitos bancos europeus estão se esforçando para obter financiamento no mercado de crédito, cada vez mais caro, o que aumenta o alerta.

Nesse sentido, mais cedo, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, deixou subentendido que deve retomar o programa de compra de títulos e afirmou que a instituição vai voltar a injetar liquidez nos mercados a partir do próximo dia 9, quando emprestará recursos aos bancos em operação extraordinária.

Apesar disso, as ações dos bancos caíram vertiginosamente na Europa. A venda generalizada de ações europeias nesta semana reduziu o valor de mercado dos índices de blue chips (as principais) da Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Espanha e Holanda em mais de 400 bilhões de euros.

Analistas destacam que mesmo que o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês) utilize todos os recursos de que dispõe para apoiar os dois países, só poderá gastar no máximo 340 bilhões de euros, volume insuficiente para socorrer a terceira e a quarta economias europeia.

"O fato é: nós não vemos grandes volumes nos mercados de opções por pessoas em busca de proteção. Investidores estão saindo de forma maciça de ações, é isso. E pode levar um tempo até que eles voltem", disse o estrategista-chefe de alocação e fundos da Dexia Asset Management, Jean-Yves Dumont.

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