O militarismo incentivado pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) seguirá firme nas eleições gerais deste ano. Isso porque é a grande o número de postulantes que vão utilizar, nas urnas e nos santinhos políticos, alguma patente ligada ao setor para se apresentar. À Assembleia Legislativa, por exemplo, até a última sexta (12), 14 profissionais da segurança haviam pedido registro de candidatura no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), identificando-se como delegado, major, coronel, tenente e policial federal.
Alguns nomes apresentados já são conhecidos dos eleitores, como é caso do deputado estadual e candidato à reeleição Sargento Elizeu Nascimento (PL). Elizeu não teve candidatura registrada como sargento, mas utiliza a patente nas redes sociais e também quando defende o setor na Assembleia.
Atrás dele, assinam como sargentos Dr. Laudicério (PP), Sargento Everson (Patriota) e Sargento Sandra (UB).
Utilizando a patente de cabo, apenas se apresentou o Cabo Costa, do Patriota.
Em seguida, os coronéis Barbosa (DC), Ridalva (Republicanos) e Sandro (Republicanos) também tentam conquistar uma das 24 vagas fazendo uso de suas patentes como militares.
Ao Legislativo também disputam os policiais civis Delegado Sérgio (PP), Delegado Claudemir (Patriota) e Delegado Flávio Henrique Stringueta (Republicanos). Tenta a reeleição o Delegado Claudinei (PL).
Como major, pediu registro de candidatura o Cícero (Patriota). Da Polícia Federal, usa a patente Rafael Ranalli. Vale destacar que esses políticos estão em partidos que defendem pautas mais inclinados à direita.
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Jorge Luiz borgens dos Santos 13/08/2022
Eu estou como o primeiro soldado da PM/BM a disputar para Deputado Estadual, também pelo Patriota, mas não sou citado. O primeiro da base a se candidatar, lutando contra todo um sistema que até me priva de salário enquanto disputo, mas ainda assim não parece relevante. Vamos pra cima, na urnas a gente vê o resultado.
1 comentários