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Política Segunda-feira, 20 de Junho de 2011, 07:58 - A | A

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Segunda-feira, 20 de Junho de 2011, 07h:58 - A | A

ALOPRADOS

Quero tudo isso passado a limpo, cobra Serys sobre matéria da Veja

Ex-senadora reage com indignação à revelação que seu envolvimento no caso

PAULO COELHO
[email protected]

 

Mayke Toscano/Hipernotícias

 

“Estou chocada com essa notícia, apesar de sempre ter certeza que houve armação naquela época. Eu sempre tive vontade de saber quem armou isso contra mim e por quê armou”. A declaração é da ex-senadora Serys Slhessarenko [PT], em entrevista a Hipernotícias, sobre matéria publicada pela revista Veja desta semana. A revista  revela ter havido em 2006 um suposto esquema sujo que teria sido fabricado contra a petista, que disputava o governo de Mato Grosso. A trama, diz a reportagem, teria sido articulada pelo ex-deputado federal Carlos Abicaill, ex-presidente do PT mato-grossense, e também pelo ex-governador e atual senador Blairo Maggi.

O nome de Serys apareceu, à ocasião, no auge da disputa pelo palácio Paiaguás, relacionado ao esquema que à época ficou conhecido como “Máfia dos Sanguessugas", numa operação que teria envolvido o pagamento de R$ 2 milhões, em tese, conforme a reportagem, pagos pelo ex-governador Blairo Maggi [PR], então candidato à reeleição.

A revelação do plano contra Serys foi feita à Veja pelo servidor de carreira do Banco do Brasil, Expedito Veloso, conhecido à época como uma dos “aloprados”. Segundo ele, Abicalil foi quem negociou com [o hoje senador] Blairo Maggi para prejudicar, com a fabricação de um pseudo-dossiê, a ex-senadora e até o ex-senador tucano Antero Paes de Barros, que também disputou o governo de Mato Grosso em 2006.

“Eu desconhecia tudo aquilo, era muita coisa grave contra minha pessoa e tudo atingiu em cheio minha família, sofri muito”, relembra Serys, alegando, porém, não ter lido toda a reportagem publicada neste domingo [19].

Pela publicação, Veloso aponta que o pagamento foi feito a Darci e Luiz Antonio Vandoin, acusados de chefiar um escandaloso esquema que liberava dinheiro proveniente do Ministério da Saúde. Esse recursos tinham como destino a aquisição de ambulâncias superfaturadas, ou seja, Serys e Antero teriam, de acordo com o “aloprado”, sido incluídos de forma indevida na lista de sanguessugas mediante do tal pagamento de R$ 2 milhões.

“Agora quero tudo isso passado a limpo. Eu me cansei de dizer que eu era inocente, mas era o mesmo que falar para uma porta”, sinaliza a petista.

Tanto Abicalil, como Maggi foram procurados, por meio de telefones celulares, por Hipernotícias, mas todos os aparelhos estavam desligados.

À reportagem de Veja, o petista teria alegado desconhecer o dossiê e Maggi , que não comunga de práticas como essa, já que fabricação de dossiês não condiz com seu estilo de trabalho.

A publicação

Em 2006, às vésperas do primeiro turno das eleições, a Polícia Federal prendeu em um hotel de São Paulo petistas carregando uma mala com 1,7 milhão de reais. O dinheiro seria usado para a compra de documentos falsos que ligariam o tucano José Serra, candidato ao governo paulista, a um esquema de fraudes no Ministério da Saúde. O episódio ficou conhecido com escândalo do Dossiê dos Aloprados.

Nas investigações sobre o caso, a PF colheu 51 depoimentos, realizou 28 diligências, ordenou cinco prisões temporárias, quebrou o sigilo bancário e telefônico dos envolvidos, mas não chegou a lugar algum. Reportagem de Veja desta semana desvenda o mistério cinco anos depois. A revista teve acesso às gravações de conversas de um dos acusados do crime, o bancário Expedito Veloso, atual secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal. Procurado pela reportagem, Expedito confirmou o teor das conversas, ao mesmo tempo em que se mostrou surpreso com o fato de terem sido gravadas. "Era um desabafo dirigido a colegas do partido", disse.

Veja demonstra que o mentor e principal beneficiário da farsa foi o ex-senador e atual ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. Não é a primeira vez que o nome do ministro surge na investigação. A PF chegou a indiciá-lo por considerar que era o único beneficiado pelo esquema. Mas a acusação acabou anulada por falta de provas. "Agora surgem elementos mais do que concretos para esclarecer de uma vez por todas a verdade sobre o caso", diz a reportagem.

Em seu "desabafo", Expedito conta que o ministro e o PT apostavam que a estratégia de envolver Serra num escândalo lhes garantiria os votos necessários para que Mercadante conquistasse o governado de São Paulo. Ele explica ainda que a compra do dossiê foi financiada por dinheiro do caixa dois da campanha petista e ainda, de maneira inusitada, pelo então candidato do PMDB ao governo paulista, Orestes Quércia. “Os dois (Mercadante e Quércia) fizeram essa parceria, inclusive financeira”, revela o bancário. “Parte vinha do PT de São Paulo. A mais significativa que eu sei era do Quércia.” Tratava-se de um pacto. “Em caso de vitória do PT, ele (Quércia) ficaria com um naco do governo.” Procurado por Veja, o ministro Mercadante não quis comentar o episódio.

Veja mostra ainda que a investida dos aloprados contra Serra não foi a primeira. Esquema semelhante já havia sido testado anteriormente - dessa vez com sucesso - em Mato Grosso. E nem os próprios petistas a bruxaria poupou: quando candidata ao governo matogrossense, a atual senadora Serys Slhessarenko, do PT, foi abatida por um dossiê fabricado e divulgado pelos aloprados.

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Mayke Toscano/Hipernotícias

Mayke Toscano/Hipernotícias

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veridiana 27/06/2011

O INFERNO ASTRAL DO CAMPO MAJORITÁRIO (CNB) DO PT-MT Desde as eleições de 2010, ocasião em que se comprovou desastrada a tática eleitoral imposta pela maioria dos delegados eleitos pelo PED 2009 – coligação na chapa proporcional nas eleições com PMDB e PR – enxugando os cargos eletivos do partido no estado do Mato Grosso, parece que estão ocorrendo diversos percalços que atingem o partido como um todo e sua atual maioria (CNB) em particular. Iniciou-se 2011 com rumoroso processo de ética contra lideranças da minoria, visando uma dominação mais efetiva sobre o partido como um todo. O processo, no Mato Grosso chegou a seu intento, com punições duras contra algumas destas lideranças (principalmente contra a ex-senadora Serys, contra o nosso único vereador pela capital, Lúdio Cabral e também a ex-deputada Verinha e a companheira Erô de Várzea Grande). Coincidentemente ou não, os três da capital tinham lançado pré-candidaturas à prefeitura. Vem o Diretório Nacional, cuja maioria pertence ao mesmo grupo político e anula a maioria das punições e abranda sensivelmente a da ex-senadora (de 1 ano de suspensão para 4 meses, o que ainda possibilitará candidatar-se à prefeita). Não bastasse isto, o iniciante PSD – que começa com força no estado do MT – faz gestões pela única Secretaria Estadual nas mãos dos petistas, a da Educação. Ao mesmo tempo em que estoura a greve dos professores – cujas lideranças historicamente são ligadas ao partido. O TRE-MT acata votos ficha-suja – de acordo com decisão do TSE e o único cargo eletivo federal do PT-MT que restava vai pro espaço (Ságuas do campo majoritário)! Enquanto isto, a nossa conhecida revista Veja requenta o caso dos aloprados, vinculando traições internas no PT contra a então presidenta estadual do partido – Serys. As repercussões, na mídia local e nacional, são intensas e as respostas – tanto locais como nacionais – são, até o momento, muito vacilantes. Não sabemos se este inferno astral está próximo d

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Carlos Alves Dutra 20/06/2011

Petralha que rouba Petralha(e faz armação para outro)tem que vestir junto a mesma mortalha!Fora todos os PETRALHAS!

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Julio Dorfman 20/06/2011

Abicaiuuuuu... Falei.. PTralha.. E o Sr. Blairo? Deu-nos Aecim Tocantins (o Ginásio) e muitas contas para pagar. Nos deu também o Sr Pagot... Que nao Pagô ninguem. Só apossô dos bens e caixa pública... Vergonha. Bom que a Justiça se faça à Serys, embora que no partido que está, fadada fica ao abandono... Parabéns Hipernoticias.

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Francisca Miranda 20/06/2011

Kleber: A inclusão do nome da Celcita, foi armação de quem?.... descobriram?....

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