Após a negativa de uma possível candidatura do empresário Dorileo Leal à prefeitura de Cuiabá, o presidente estadual do PSDB deputado Carlos Avallone, afirmou que está “frustrado”, pois após 24 anos, a sigla abriu mão de uma candidatura própria para apoiar outro candidato, nesse caso, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
“Eu não quero discutir hipóteses porque a candidatura própria era o que eu queria, mas não foi possível. Nós não conseguimos, vamos trabalhar muito nos próximos anos para que a gente foque em uma candidatura própria. Eu, como presidente estadual, estou frustrado. Eu queria ter uma candidatura própria. Mas não foi possível, não posso colocar a culpa nos outros candidatos”, comentou ao HNT.
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Segundo Avallone, o apoio a Emanuel foi viabilizado pelo presidente do diretório municipal, o vereador Ricardo Saad. A reeleição do prefeito também é apoiada pelos vereadores Renivaldo Nascimento e Toninho de Souza, que fazem parte do bloco de apoio a Emanuel na Câmara.
“O presidente do municipal disse que como isso [candidatura do Dorileo] aconteceu muito recentemente, ia acabar atrapalhando os vereadores porque a chapa foi montada pelo Emanuel Pinheiro. Se o partido não fosse com Emanuel, a chapa iria ficar desmontada e corria um grande risco de não se elegerem. Portanto, eles teriam que ser contra a candidatura do partido, inclusive fazendo um enfrentamento na convenção”, ressalta.
Avallone explica ainda que a questão poderia se tornar um embate jurídico, já que a recomendação do PSDB a nível nacional é para que todas as capitais do país tenha candidatura própria, apesar do diretório municipal ter autonomia. Contudo, para Dorileo, a disputa à prefeitura não era uma possibilidade sem o apoio total do PSDB.
“Portanto, eles teriam que ser contra a candidatura do partido, inclusive fazendo um enfrentamento na convenção. Isso realmente causou um impacto grande para o Dorileo, que está iniciando uma carreira política. Ele entendeu que não seria oportuno fazer isso iniciando uma briga. Ele foi muito claro nesse sentido, que não gostaria de entrar para uma campanha que é desgastante, com investimento financeiro e exposição da mídia, sem o partido estar unido”, completou o deputado.
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