O projeto é de autoria do vereador Rinaldo Digilio (PSL), que justificou a concessão da homenagem com citações de discursos feitos por Michelle sobre a conscientização para doenças raras e por sua atuação voltada à população portadora de deficiências ou com autismo.
A homenagem é feita em uma sessão solene na Câmara com a presença do homenageado. Para a homenagem ser concedida, são necessárias 37 assinaturas. Depois, o texto é aprovado em votação simbólica em uma sessão plenária da Câmara.
O vereador Reis (PT) afirmou não saber que havia assinado a concessão da homenagem à primeira-dama. "O nome, no sistema de votação, não tinha 'Bolsonaro'. Por isso, assinei", afirmou. "Para a Michelle Bolsonaro, não dá", disse. "Já conversei com os vereadores da bancada e fomos surpreendidos. Vamos pedir para retirar as assinaturas", disse.
No sistema dos processos da Câmara, o documento do projeto de decreto legislativo está nomeador "Michelle de Paula" (parte do nome completo da primeira-dama), embora a ementa do texto traga o nome completo, com o sobrenome do marido.
A reportagem tenta contato com vereadores do PSDB para perguntar sobre os motivos do apoio à homenagem à primeira-dama. Assim como o PT, o PSDB paulista fez oposição ao governo Bolsonaro, especialmente o governador João Doria, com quem o presidente já teve uma série de atritos.
(Com Agência Estado)
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