Sampaoli é um sonho antigo da diretoria do Palmeiras. As primeiras conversas foram em novembro. Na noite de terça-feira o argentino pediu demissão do Santos e deve ter uma reunião nesta quarta, no Rio de Janeiro, com membros da diretoria alviverde. O alto salário do treinador e da comissão técnica é um obstáculo, assim como o interesse do Racing.
A exigência de Sampaoli é de um salário total de R$ 2 milhões para o treinador e para demais membros da comissão técnica, formada por auxiliares e preparadores físicos. O valor deixou a diretoria alviverde desanimada por ser considerado uma pedida muito elevada. As negociações devem continuar. No entanto, o clube já avalia outros possíveis nomes como planos alternativos.
Já a investida do Palmeiras por Anderson Barros deve ser de resolução mais fácil. O ex-gerente do Botafogo se desligou do cargo na madrugada desta quarta-feira e é o mais cotado para assumir a vaga deixada por Alexandre Mattos. A diretoria procurou anteriormente Rodrigo Caetano, do Internacional, e depois Diego Cerri, do Bahia. Os dois agradeceram o interesse, mas recusaram a proposta.
As duas negociações com os candidatos a diretores de futebol tiveram como entrave a nova configuração do departamento de futebol do Palmeiras. O clube vai organizar um novo comitê de gestão formado por membros da diretoria para atuar como uma espécie de órgão moderador das decisões do novo dirigente. O intuito é fazer com que as decisões sejam mais debatidas, mas por outro lado o formato tem afastado possíveis interessados por propiciar uma menor autonomia diretiva.
(Com Agência Estado)
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