O Tribunal de Justiça de Mato Grosso concedeu o pedido de liberdade ao tenente da Polícia Militar, Thiago Satiro Albino, alvo da Operação Coverage, deflagrada na última quarta-feira (21), pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Promotoria Militar e a Delegacia Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A decisão desta sexta-feira (23) é do desembargador Pedro Sakamoto.
O teor do documento não foi divulgado, porém conforme o advogado de Satiro, Ricardo Monteiro, seu cliente não cumprirá medidas cautelares.
Satiro e outros militares são suspeitos de pertencerem a um grupo criminoso composto por policiais que supostamente fraudaram a origem de uma pistola 9 mm pertencente ao tenente Cleber de Souza Ferreira, também alvo da Operação Coverage.
Também foi alvo da ação policial o tenente coronel Marcos Eduardo Paccola. No entanto, o policial teria sido informado da operação e impetrou um habeas corpus para impedir a sua prisão. O salvo-conduto (habeas corpus preventivo) foi deferido pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Sebastião Barbosa Farias. Diante disso, o tenente coronel nem chegou a ser preso.
Conversas no WhatsApp
A prisão de policiais militares, na última quarta-feira (21), só foi possível porque o celular de um deles foi periciado em outra operação. Ocorre que as investigações da “Operação Coverage”, iniciaram-se após uma extração de dados do celular do tenente Cleber de Souza Ferreira, preso durante a “Operação Assepsia” deflagrada há mais de dois meses pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).
Cleber foi preso no dia 18 de junho suspeito de facilitar a entrada de 86 celulares na Penitenciária Central de Cuiabá (PCE). Além do mandado de prisão, os agentes cumpriram mandado de busca, a qual foram apreendidos, o celular, uma arma de 9 mm, de marca Glock, e o registro.
Depois da apreensão, o aparelho foi encaminhado à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), onde foram realizadas extrações de conversas do aplicativo WhatsApp.
Desses diálogos, os policiais descobriram o suposto grupo criminoso composto pelo próprio tenente Cleber, tenente Thiago Satiro Albino; tenente coronel Marcos Eduardo Ticianel Paccola e o tenente coronel Sada Ribeiro Parreira.
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Crítico 24/08/2019
Esse juiz lembra muito o BEICUDO.
1 comentários