São 7 meses a sete anos de atraso. Este é o tempo médio que um empreendimento da indústria da construção – dependendo do seu grau de eficiência – pode sofrer de demora em seu cronograma devido a entraves provocados pela excessiva burocracia no país.
Essa avaliação é o resultado preliminar de um estudo feito pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), ABRAINC e o Comitê de Produtividade e Competitividade, realizado pela consultoria Booz & Company.
Os primeiros dados desse estudo foram divulgados no primeiro painel dessa quinta-feira, no 85º Encontro Nacional da Indústria da Construção, que acontece até hoje (sexta-feira) em Fortaleza.
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No caso da construção, o estudo avaliou – a partir de entrevistas feitas com empresas de diferentes estados – que um empreendimento com alto grau de eficiência pode atrasar dezessete (17) meses por causa dos gargalos, já em uma obra ineficiente esse atraso pode chegar a sete (7) anos. Isso resulta na perda de tempo, elevação de custos e uma ampliação da insegurança jurídica que pode desacelerar o mercado.
Sobre os impactos gerados pela burocracia na atividade da construção, o estudo da Booz identificou ainda que os gargalos burocráticos estão disseminados ao longo de toda a cadeia produtiva.
Além de afetarem os prazos de início, execução e entrega dos empreendimentos, esses entraves trazem impactos diretos e indiretos nos custos e acarretam em elevada insegurança jurídica para o ambiente de negócios.
(Com informações da Assessoria)