O primeiro set foi equilibrado, sem quebras de saque. Shelton incomodou com seu potente serviço - foram 14 aces ao longo do jogo - e manteve o duelo parelho até o tie-break. No desempate, porém, Sinner foi superior nos ralis e abriu vantagem rapidamente, fechando por 7/2.
A dor no braço que o acompanha desde a partida contra Dimitrov não pareceu comprometer seu desempenho. Sinner variou bem as jogadas, manteve a consistência do fundo de quadra e voltou a ser preciso nos momentos de definição. No segundo set, conquistou a quebra justamente no último game, aproveitando o leve declínio de rendimento de Shelton para fazer 6/4.
O terceiro set repetiu o roteiro. Shelton manteve a agressividade e buscou encurtar os pontos, mas não conseguiu ameaçar o serviço do italiano. Sinner, mais sólido nas trocas de bola, teve nova chance de quebra no fim da parcial e novamente fechou em 6/4, confirmando a vitória em sets diretos.
No balanço do jogo, Sinner terminou com 33 bolas vencedoras, contra 29 do rival, e cometeu apenas 17 erros não forçados - bem menos que os 38 de Shelton. A diferença na regularidade pesou. Mesmo sem apresentar seu melhor tênis físico, o italiano controlou as emoções e soube jogar com inteligência.
O torneio segue sendo o único dos quatro Grand Slams em que Sinner ainda não chegou à final. Ele é o atual campeão do Aberto da Austrália, do US Open e ficou com o vice em Roland Garros.
Na chave feminina, também nesta quarta-feira, Iga Swiatek confirmou seu favoritismo diante da russa Liudmila Samsonova e venceu por 6/2 e 7/5. Na semifinal, enfrentará a suíça Belinda Bencic, que eliminou a russa Mirra Andreeva com duplo 7/6 (7/3 e 7/2), em 2h10min de jogo. Bencic, número 35 do mundo, tenta surpreender em Londres.
(Com Agência Estado)
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