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Esportes Quarta-feira, 10 de Agosto de 2022, 13:45 - A | A

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Quarta-feira, 10 de Agosto de 2022, 13h:45 - A | A

Santos é punido com dois jogos sem torcida em 2023 por confusão na Vila Belmiro

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o Santos com dois jogos de portões fechados na Copa do Brasil de 2023 e uma multa total de R$ 35 mil em razão da confusão protagonizada por torcedores durante a eliminação para o Corinthians na atual edição do torneio nacional, na Vila Belmiro. A decisão foi tomada em julgamento realizado na manhã desta quarta-feira, dois meses depois da partida, realizada no dia 13 de julho.

O duelo foi vencido pelo Santos, que não conseguiu avançar porque foi derrotado por 4 a 0 no jogo de ida. Ao fim da partida, mesmo com a vitória, objetos foram atirados no campo, sinalizadores acesos nas arquibancadas, bombas atiradas no gramado, torcedores invadiram o gramado e o goleiro rival Cássio sofreu agressão pelas costas. O episódio poderia render punições mais duras, como R$ 100 mil de multa e perda de dez mandos de campo.

No fim das contas, o uso de sinalizadores rendeu multa de R$ 5 mil e o arremesso de bombas foi punido com R$ 20 mil de multa e um jogo de portão fechado. Já a punição pelas invasões foi uma multa de R$ 10 mil somada a mais uma perda de mando. As duas partidas sem torcida serão cumpridas apenas na Copa do Brasil de 2023.

Durante o julgamento, o auditor do caso, Rodrigo Raposo, pediu a condenação do clube no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), conforme a denúncia, por deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens, invasão de campo e lançamento de objetos. O uso de sinalizadores é enquadrado em outro artigo, o 191. Em seguida, Raposo exibiu imagens da confusão, como a agressão ao goleiro corintiano Cássio e bombas lançadas em direção ao gramado.

Após depoimento de testemunhas, o advogado do Santos, Marcelo Mendes, argumentou que o clube fez o que agiu de acordo com os protocolos para impedir situações violentas. No caso das bombas, que sequer poderiam ter entrado no estádio, Mendes afirmou que a revista foi feita pela polícia e não pelos seguranças contratados pelo Santos, o que, segundo ele, diminuiu a responsabilidade do clube quanto ao ocorrido. Também destacou que invasores foram identificados, embora não tenha sido possível identificar os responsáveis por arremessar as bombas.

A situação das bombas e da invasão foi tratada por Raposo como fatores de maior risco, por causar risco de 'dano físico considerável', mas reconheceu que é difícil identificar todos os responsáveis. Ainda assim, concluiu que o Santos falhou na prevenção. O caso dos sinalizadores foi tratado como algo que não interfere no andamento da partida.

(Com Agência Estado)

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