No Grupo A estão: Atlético-BA, CRB, Ferroviário-CE, Fluminense-PI, Fortaleza, Sampaio Corrêa, Sport e Vitória. Do outro lado, ABC, Bahia, CSA, Campinense, Ceará, Náutico, Santa Cruz e Sergipe brigam por uma vaga na próxima fase. Os quatro melhores de cada chave avançam para as quartas de final.
Atual campeão, o Fortaleza começa 2023 com recorde de orçamento. Com previsão de investimento de mais de R$200 milhões no futebol, o Tricolor do Pici busca o bicampeonato da competição. Marcelo Paz, presidente do clube, ressalta a importância da Copa do Nordeste para a preparação da temporada.
"É uma competição extremamente importante para o Fortaleza. Teremos diversos clássicos regionais, o que gera um apelo ainda maior ao torcedor, lotando os estádios e fomentando o programa de sócio-torcedor. Além disso, são equipes com nível superior ao que enfrentamos no estadual, nos motivando ainda mais para defender o título e preparar o elenco para todos os desafios que teremos na temporada", afirma o executivo.
Apesar de atravessar um cenário diferente, Yuri Romão, presidente do Sport, também destaca o peso do torneio. "A Copa do Nordeste é um torneio de extrema importância para nós, por toda a representatividade que tem para a nossa região, e que cresce a cada temporada. É uma competição que também mexe bastante com a nossa torcida, traz o fator da rivalidade por conta dos clássicos, além da chance de iniciarmos o ano com título. E é em busca disso que iremos."
Já na Bahia, o Esquadrão disputará a primeira grande competição após o Grupo City assumir a gestão do clube. Em meio a um processo de reestruturação e com claros objetivos a longo prazo, o tricolor gastou mais de R$30 milhões durante a janela e 12 jogadores chegaram ao elenco.
Em termos de capitalização dos patrocínios, a Copa do Nordeste se destaca com ativações comerciais para chamar a atenção dos torcedores. Em 2023, a Asa Branca', bola oficial do campeonato, mudou de fornecedor e voltou a ser fabricada pela Penalty. Com diversas referências para a cultura nordestina, a peça é feita por um tecido obtido a partir da reciclagem de garrafas PET, retirando quase cinco unidades por produto feito.
"A Asa Branca traz consigo aspectos que remetem à energia nordestina, a melhor do mundo, a começar pelas pessoas. O nordestino possui uma energia única, que é levada à Asa Branca desde a sua concepção, já que ela é produzida em nossas fábricas no Nordeste. Há símbolos na bola que carregam estes conceitos, como o Sol, um dos principais responsáveis pelo turismo e geração de energia limpa na região, que é a de maior extensão litorânea e de maior produção de energia eólica do país. A bola traz também esta sustentabilidade nordestina, já que é a mais sustentável do mundo a ter certificação máxima da FIFA", acrescenta Bernardo Caixeta, gerente de marketing e relações esportivas da Penalty.
No ramo dos fornecedores de materiais esportivos, a competição chama a atenção pela presença massiva de marcas próprias. Assim como na edição anterior, 50% das equipes administram a coleção. Por outro lado, as mudanças no mercado podem fazer com que o cenário mude. A Volt, por exemplo, assina o uniforme de três clubes (CSA, Santa Cruz e Vitória) no Nordestão que tinham marcas próprias. Para Fernando Kleimmann, sócio-diretor da marca, essa procura das agremiações pode significar uma mudança no país para os próximos anos.
"O projeto de marca própria tem prós e contras, mas, com nossa experiência no mercado, conseguimos alinhar os dois modelos de negócio. Oferecemos todo o suporte que uma fornecedora experiente consegue atingir, como gerenciamento de marca e maximização de receitas. Neste contexto, a Volt entrou no mercado para trabalhar em conjunto com a marca dos clubes e rentabilizar o negócio", relata o executivo.
(Com Agência Estado)
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