Na última vez que disputou uma partida, Edmundo chorou com os milhares de torcedores do Vasco, que amargou o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro. Pouco mais de três anos depois, o dia é de sorrir. Empenhado em deixar uma última impressão feliz, o já ex-atacante, agora com 40 anos, promove nesta quarta-feira, em São Januário, às 19h30m (de Brasília), um amistoso de despedida dos gramados. O adversário é o Barcelona de Guaiaquil, no confronto que o Animal define como aquele que gostaria de ter disputado em 1998. Naquela ocasião, o time cruz-maltino conquistou o título da Libertadores já sem aquele que fora seu maior astro na campanha vitoriosa do Brasileirão um ano antes. A arbitragem será de Marcelo de Lima Henrique, auxiliado por Wagner de Almeida Santos e Jackson Lourenço.
Nas últimas semanas, Edmundo procurou se condicionar da melhor maneira para o seu adeus. Ele realizou cinco treinos com o Vasco, que terá sua equipe titular contra Barcelona – já os equatorianos escalarão uma equipe reserva reforçada pelo veterano Nicolás Asensio, que disputou a final da Libertadores de 98. O objetivo do ex-atacante era estar o mais perto possível do nível dos demais atletas e, assim, segundo ele, não causar uma nova decepção. Mas em meio a tanta preparação, ele sabe que dificilmente conterá a emoção. O clube prepara uma série de homenagens Edmundo, que começam antes de a bola rolar.
E nos últimos dias, Edmundo passou a limpo uma carreira de 16 anos como profissional. Foram títulos, atuações antológicas e polêmicas. Mas numa trajetória de altos e baixos, algo foi constante: o amor pelo Vasco, pelo qual atuou 240 vezes e marcou 135 gols. E o desejo de estar perto do clube e do país foi, segundo ele, algo que o impediu de ter uma projeção ainda maior, principalmente no cenário internacional.
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