No vídeo, a triatleta informa que os seus advogados entraram com o pedido na Justiça e que agora aguardam uma resposta das autoridades. "Gostaria apenas de comunicar a vocês que os meus advogados entraram com uma petição provando que por diversos motivos, o crime se trata de tentativa de homicídio por dolo eventual e não lesão corporal culposa, como ele vem sendo julgado."
Na sequência, ela descreve a situação em que o motociclista se encontrava quando aconteceu o acidente na rodovia. "Ele passou a noite toda na balada, estava assumidamente sem dormir, em alta velocidade, sem CNH, dirigindo na contramão".
Por fim Luísa pede ainda um maior rigor no acompanhamento do suspeito e diz esperar uma posição sobre o pedido. "Como o indivíduo também já foi condenado por outras causas, e apresenta passagem, também solicitamos uso de monitoramento eletrônico e outras restrições no período em que ele for julgado. Agora aguardamos a resposta do Ministério Público", disse a triatleta finalizando a gravação.
Entre as medidas cautelares solicitadas contra ele estão o comparecimento à Justiça, a proibição de contato com a vítima e proibição de o suspeito se ausentar da comarca. Procurado, Nayn negou que estivesse alcoolizado.
O ACIDENTE
Luisa Baptista foi atropelada no dia 23 de dezembro do ano passado enquanto treinava de bicicleta em uma estrada de São Carlos, no interior paulista. Campeã nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, no Peru, ela conquistou a medalha de ouro na prova individual feminina do triatlo e na disputa do revezamento misto, ao lado de Vittoria Lopes, Manoel Messias, e Kauê Willy. Na época do acidente, a atleta buscava melhorar a posição no ranking da modalidade para conseguir a classificação para a Olimpíada de Paris-2024.
(Com Agência Estado)
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