"A Fifa compreende totalmente o sentimento profundo e as preocupações mostradas por vários jogadores devido às trágicas circunstâncias do caso de George Floyd", afirmou a entidade.
O organismo que comanda o futebol mundial lembra que a aplicação das leis (que preveem penas para jogadores que mostrem mensagens políticas durante os jogos) é da responsabilidade dos organizadores das competições, mas pede que se use "bom senso e se tenha em consideração o contexto que envolvem estes eventos".
O futebol tem sido muito criticado por fazer pouco para erradicar o racismo, mas a Fifa garante que se tem "expressado repetidamente (...) contra o racismo e a discriminação de qualquer espécie". "Recentemente (a Fifa) reforçou as suas próprias regras disciplinares para tentar ajudar a erradicar esses comportamentos", prosseguiu o comunicado.
George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu em Minneapolis, no estado americano de Minnesota), depois de um policial branco ter pressionado o seu pescoço no chão com o joelho durante cerca de oito minutos em uma operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.
Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, tem acontecido protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de vandalismo.
Pelo menos quatro mil pessoas foram detidas e o toque de recolher obrigatório foi imposto em várias cidades, incluindo Washington e Nova York, mas diversos comentários do presidente norte-americano, Donald Trump, contra os manifestantes têm intensificado os protestos.
(Com Agência Estado)
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