"O São Paulo perdeu o campeonato naquele momento por outros fatores. É mais justo falar que o São Paulo chegou aonde chegou porque jogava daquele jeito", afirmou Diniz. "Futebol é uma extensão da minha vida. Ali teve problemas relacionais (na mudança de diretoria). O São Paulo era um time muito harmônico, e quando desmoronou, foi um fator determinante. Quem entrou tinha criticado muito o meu trabalho, dos jogadores e do Daniel Alves. O momento ali era das pessoas pensarem no São Paulo e entrarem depois. Esse foi o fator determinante, a desarmonia que existiu ali refletiu no campo."
O São Paulo chegou a abrir sete pontos de vantagem para o segundo colocado no Brasileirão daquele ano e despontou como um dos principais candidatos ao título, que encerraria um jejum de 12 anos sem o título da competição. Apesar de ter liderado até a 30ª rodada, o time caiu vertiginosamente de desempenho, perigando ficar fora do G-4. Flamengo e Internacional disputaram a taça na reta final, com o rubro-negro carioca erguendo o caneco.
A fala de Fernando Diniz foi duramente criticada por são-paulinos nas redes sociais, com muitos torcedores relembrando o desentendimento com o volante Tchê Tchê durante o empate por 1 a 1 com o Red Bull Bragantino, no Morumbi, como determinante para a desarmonia do grupo. Na ocasião, o treinador esbravejou contra o volante ainda com o jogador em campo, o chamando de "perninha" e "mascarado". Em depoimento recente ao Players Tribune, o atleta, que atualmente joga no Botafogo, disse ter "pedido a vontade de jogar" na época em que esteve no São Paulo.
Julio Casares assumiu oficialmente o comando do São Paulo em janeiro de 2021 e decidiu manter Diniz como treinador da equipe. O técnico ficou somente até o mês seguinte, encerrando o seu ciclo de 16 meses no Morumbi com 34 vitórias, 20 empates e 20 derrotas. O técnico ainda passou por Vasco e Santos antes de acertar com o Fluminense.
(Com Agência Estado)
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