"Acabei de contratar uma outra auditoria, chamado Kroll, a mesma que levantou uma série de irregularidades no Cruzeiro. E vamos disponibilizar todos os números da minha gestão, mas também vamos dar uma olhadinha no passado para que possam esclarecer porque o Atlético chegou a esse nível de endividamento", afirmou o dirigente em entrevista à rádio Itatiaia.
A declaração de Sette Câmara é um claro ataque a seus antecessores, especialmente a Alexandre Kalil, seu antigo aliado e atual prefeito de Belo Horizonte, com quem entrou rota de colisão nos últimos meses.
A afirmação do dirigente também se dá um dia após o vazamento do balanço financeiro do clube em 2019. Diante do endividamento líquido de R$ 656 milhões, a atual gestão defende se tratar meramente da evolução da dívida anterior, que estaria em R$ 630 milhões caso o balanço auditado de 2017, ano em que foi eleito para suceder Daniel Nepomuceno, fosse atualizado.
"Vale salientar que, se o clube, nos dois últimos anos, não tivesse que pagar compromissos anteriores com impactos significativos no Balanço, teria conseguido amortizar a dívida que nosso balanço apresenta. Os valores, só em 2019, atingiram um montante de R$ 34 milhões, valor que nos impediu de amortizar nossa dívida bancária", diz trecho do documento.
(Com Agência Estado)
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