Em declaração publicada pelo Diário Olé, Ricardo Pedace, membro do órgão municipal, explicou: "A interdição foi encerrada porque todos os elementos de segurança estão presentes".
Logo após a confusão ocorrida no sábado, e que resultou no adiamento da tão aguardada partida, o Monumental de Núñez foi interditado. Para liberá-lo, o River precisaria se comprometer a pagar uma multa, de valor não revelado, e garantir a aplicação de algumas medidas de segurança.
Momentos antes do horário previsto para o início da final no sábado, nos arredores do Monumental de Núñez, torcedores do River Plate armaram uma emboscada e apedrejaram o ônibus que levava os jogadores do Boca Juniors. Não satisfeita, parte da torcida da casa ainda entrou em confronto com a polícia e invadiu o estádio.
O apedrejamento do ônibus do Boca deixou alguns jogadores feridos. O capitão Pablo Pérez, com cortes no braço e ferimento no olho, foi encaminhado a um hospital. O reserva Gonzalo Lamardo também sofreu ferimentos no olho. Além disso, outros atletas foram vítimas dos efeitos de um artefato com gás de pimenta arremessado por um torcedor do River, como Tévez, Fernando Gago, Julio Buffarini, que foram vistos passando mal nas dependências do vestiário.
Diante deste cenário, um longo impasse gerou o clima de incerteza visto por horas no sábado. O horário do jogo chegou a ser adiado em duas oportunidades. Somente quando as diretorias de River e Boca entraram em acordo e comunicaram o desejo do adiamento da data da partida, a Conmebol estabeleceu que ela fosse disputada neste domingo.
(Com Agência Estado)
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