Por aqui, analistas ouvidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) afirmaram que, apesar da ausência de novidades quanto à busca do governo por alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), esse assunto continuou no foco dos investidores.
De acordo com Paloma Lopes, economista da Valor Investimentos, a pouca movimentação na curva de juros reflete a cautela e o compasso de espera do mercado pelos próximos passos do governo, uma vez que ainda não se sabe quais serão as medidas a serem anunciadas para compensar a elevação do imposto.
"O ministro Fernando Haddad deu passos pra trás enquanto o mercado esperava que a política fiscal começasse a andar. E ontem ele deu declarações dúbias quando falou em reformas estruturais. De que medidas ele estava falando? Será uma reforma administrativa conjunta? Um corte de despesas? De acordo com o que for anunciado, o mercado vai reagir de maneiras diferentes", afirma a economista.
Para Guilherme Souza, analista da Ativa Investimentos, a pouca movimentação das taxas ao longo do dia refletiu esse compasso de espera pelas definições no fiscal, e o viés de baixa que prevaleceu nos negócios pode ser ainda um resquício do desempenho da produção industrial em abril, que ficou praticamente estável (0,1%), abaixo das estimativas (0,5%).
Às 12h14, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 tinha taxa de 14,820%, na máxima do dia, ante 14,802 do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2027 projetava taxa de 14,175%, ante 14,186% do ajuste anterior. E a taxa do DI para janeiro de 2029 estava em 13,60%, contra 13,65% de ontem.
(Com Agência Estado)
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