As tarifas, que são "grandes e abrangentes", podem elevar a inflação central (núcleo do PCE) para "bem acima de 3% este ano", com impactos cumulativos de até 1,2 ponto porcentual nos preços. "Pressões inflacionárias renovadas poderiam atrasar novos ajustes de normalização", afirmou, referindo-se a possíveis cortes na taxa de juros. No entanto, Collins não descarta a possibilidade de reduções ainda em 2025, desde que haja "confiança de que as tarifas não desestabilizem as expectativas inflacionárias".
A presidente do Fed de Boston destacou que a incerteza sobre políticas comerciais e fiscais está em níveis historicamente altos, o que pode levar famílias e empresas a adotarem uma postura de "esperar para ver", reduzindo gastos e investimentos. Além disso, condições financeiras mais apertadas podem frear a atividade econômica.
Apesar dos desafios, Collins acredita que a inflação deve retornar gradualmente à meta de 2% do Fed no médio prazo, desde que as expectativas permaneçam ancoradas. "A política monetária precisa ser ágil", disse, enfatizando o equilíbrio necessário entre os objetivos de estabilidade de preços e pleno emprego.
Collins reiterou o compromisso do Fed com uma economia estável e inclusiva, destacando o papel da instituição no sistema financeiro e no desenvolvimento de infraestruturas como o FedNow, que agiliza pagamentos instantâneos. "Temos o desafio de apoiar uma economia próspera para todos", concluiu.
(Com Agência Estado)
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