"Desde a eleição, tivemos cortes de juros e três grandes acordos comerciais", afirmou. "Herdamos uma economia que levava a relação de gastos e dívida/PIB para direção errada. Vamos trazer investimentos para onde é necessário."
Reeves classificou como "um absurdo" que a oposição, o Partido Conservador, tenha votado contra projeto de lei que prevê aumento dos investimentos em infraestrutura e acordos comerciais. "Não concordamos com a vontade da oposição de cortar gastos de capital. Queremos fazer gastos direcionados em energia, ferrovias e outras áreas", pontuou.
A ministra das Finanças foi questionada diversas vezes se os acordos fechados prejudicarão o mercado de trabalho, as indústrias e os agricultores locais, além de aumentar imigração para o país. Como defesa, Reeves afirmou que os acordos com a UE e a Índia preveem benefícios para os trabalhadores britânicos, que também poderão acessar o mercado externo mais facilmente. Sobre o acordo com os EUA, a chanceler destacou que o país conseguiu evitar a maior parte das tarifas que pesariam sobre a produção no Reino Unido, beneficiando particularmente o setor de aço.
A ministra também defendeu que representantes de diversos setores - incluindo saúde, alimentos e pesca - participaram das negociações do acordo. Segundo o partido Conservador, os acordos prejudicariam particularmente esses setores.
Reeves disse que o acordo com a Índia trará 5 bilhões de libras diretamente para a economia britânica e que o acordo com a União Europeia também trará "bilhões". Nesta segunda-feira, 19, segundo a Sky News, o ministro do Tesouro, Darren Jones, estimou que o acordo com o bloco europeu renderá cerca de 90 bilhões de libras para o país.
(Com Agência Estado)
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