Nesta sexta (29), o coordenador da Comissão de Defesa Sanitária Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wanderlei Guerra, publicou em rede social a confirmação do primeiro caso de ferrugem asiática na safra 2013/2014. A amostra foi coleta em 21 de novembro, no município de Alto Araguaia, divisa com o Estado de Goiás.
Segundo Guerra, a amostra é de uma planta guaxa, o que indica condições climáticas propícias para ocorrência da enfermidade, e estas condições estão em conformidade com as relatadas como ideais pelo sistema Agrodetecta, serviço de monitoramento agrometeorologico composto por uma rede de estações.
“Observem que a esporulação é recente, um dia, esporos clarinhos.” Ainda segundo o coordenador do MAPA, o local onde a planta foi encontrada foi roçado para impedir o crescimento de plantas guaxas, mesmo assim, algumas sobraram.
| Wanderlei Guerra - Divulgação |
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| Amostra identificada com foco da doença foi colhida em Alto Araguaia há cerca de 10 dias |
O presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, e o diretor técnico, Nery Ribas, mantêm o alerta aos produtores de que não se esqueçam de monitorar também a ferrugem. Em novembro de 2012, segundo o Consórcio Antiferrugem, quatro casos já tinham sido detectados, com uma proliferação acentuada da ferrugem em janeiro de 2013, quando iniciou a colheita da soja precoce.
A orientação é que os produtores inspecionem suas lavouras e fiquem atentos às informações do Consórcio Antiferrugem, que funciona como um sistema de alerta.
“Além de monitorar, é preciso procurar orientação profissional para tomar as decisões corretas, e usar tecnologia de aplicação eficiente para ter sucesso no controle da doença. A ferrugem está ai, e pode chegar à lavoura de qualquer um amanhã ou depois”, lembra Nery Ribas.
CONSÓRCIO FERRUGEM
Segundo Wanderlei Guerra, as informações sobre este primeiro caso serão inseridas no site do Consórcio Antiferrugem, da Embrapa Soja, uma parceria público-privada que visa o combate à ferrugem asiática da soja.
No site, os produtores encontram o mapa da dispersão, informações sobre números, informativos de risco, laboratórios credenciados, produtos a serem usados, além de vários conteúdos sobre reuniões e instruções sobre a doença.
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