A prévia da inflação ao consumidor ficou praticamente estável na última semana de julho, mas os preços ficaram mais salgados em três das sete capitais que fazem parte da pesquisa da FGV (Fundação Getulio Vargas). O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), divulgado nesta terça-feira (2), teve leve queda de 0,04%.
Os custos ficaram mais altos em Brasília, Porto Alegre e São Paulo. Por outro lado, os gastos em geral recuaram em Belo Horizonte, Recife e Rio de Janeiro. Em Salvador, os preços não variaram nos últimos dias de julho.
Em São Paulo, os preços das roupas e das frutas caíram, só que em ritmo mais moderado que na semana anterior. Já a gasolina teve leve alta, assim como as salas de espetáculo. O álcool combustível, porém, teve alta considerável - de 5,3% - assim como milho-verde e o limão, que aumentaram quase 20% e ao redor de 10% no fim do mês passado.
No Rio de Janeiro, ficaram mais caros os itens de saúde e cuidados pessoais, vestuário, habitação, despesas diversas e transportes. Os custos com educação, leitura e recreação ficaram menores, e os gastos com alimentação recuaram, só que em ritmo menor que o registrado na semana passada.
De acordo com a FGV, o consumidor carioca sentiu aumentos expressivos no preço da vagem-comum, que teve alta de 23,8%, da sardinha fresca e da cenoura.
Em Belo Horizonte, onde foi verificada a maior queda nos preços em geral, os destaques foram o barateamento de itens dos grupos alimentação e educação, leitura e recreação.
Os produtos que ficaram mais em conta para o consumidor mineiro foram as tarifas de transporte aéreo, o tomate, a batata-inglesa, a alimentação fora de casa e a manga. Em compensação, móveis para a casa e os custos com a empregada doméstica aumentaram no fim de julho, de acordo com a FGV.
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