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Economia Quarta-feira, 05 de Dezembro de 2018, 11:36 - A | A

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Quarta-feira, 05 de Dezembro de 2018, 11h:36 - A | A

PMI de Serviços sobe para 51,3 em novembro, diz IHS Markit

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços brasileiro subiu de 50,5 pontos em outubro para 51,3 pontos em novembro, informou nesta quarta-feira, 5, a IHS Markit. O resultado é o maior dos últimos nove meses e marca o segundo mês consecutivo em que o indicador supera o patamar de 50 pontos, que indica expansão dos negócios.

Já o PMI composto, que engloba também o setor industrial, passou de 50,5 pontos para 51,6 pontos na mesma base de comparação, representando também o maior nível dos últimos nove meses.

"O setor de serviços do Brasil retornou ao crescimento em novembro, com as empresas experimentando a segunda recuperação mais forte em quantidade de novos negócios em quase seis anos. Como resultado, o crescimento do volume de produção ganhou impulso", explicou em nota a economista da IHS Markit, Pollyanna de Lima. "A expansão foi ajudada, não só pelo mercado interno, mas também por uma demanda mais forte proveniente do exterior", disse.

O aumento dos pedidos do exterior verificado em novembro interrompeu uma série de 43 meses em contração, constatou a IHS Markit. "O crescimento na quantidade de novos negócios se intensificou em novembro, com os entrevistados destacando o otimismo pós-eleitoral, as conquistas de novos clientes e as campanhas de marketing como os principais fatores que impulsionaram a demanda", apontou a consultoria. Ao mesmo tempo, houve queda dos pedidos em atraso.

Já em relação ao quadro de funcionários, a IHS Markit verificou uma redução após a alta observada no início do trimestre. "Porém, a queda no nível de empregos foi modesta apenas, já que algumas empresas contrataram funcionários adicionais para se ajustarem ao fortalecimento das condições de demanda", explica a consultoria. Os subsetores de 'Finanças e Seguros' e 'serviços ao Consumidor' foram os únicos a indicar criação de postos de trabalho.

Tanto custos quanto preços de venda apresentaram alta. Nos custos, aumentaram os gastos com eletricidade, água, combustíveis, aluguel e transportes. Como resultado, as cargas de custos continuaram, de um modo geral, a aumentar. No entanto, a taxa de inflação se atenuou e atingiu um recorde de baixa de seis meses", ponderou Pollyanna

Nos preços de vendas, a alta foi moderada e mais fraca do que em outubro. "A taxa de inflação de preços cobrados foi a mais lenta na atual sequência de seis meses de aumento", disse a consultoria.

O sentimento em relação aos negócios foi misto. "O otimismo entre os produtores de mercadorias alcançou um pico para as séries, enquanto que a confiança das empresas do setor de serviços diminuiu ligeiramente em relação ao recorde de alta de cinco anos registrado em outubro", explicou a economista.

(Com Agência Estado)

 

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