O nome da operação faz referência um termo comumente utilizada no setor de informática que significa sistema central ou espinha central. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que os desvios alvos da investigação alcançam a casa dos R$ 380 milhões.
De acordo com a investigação, o grupo criminoso seria formado por empregados da Caixa, empresários da área de TI e uma empresa de consultoria pertencente a um ex-empregado da CEF. "As investigações apontam que empregados da CEF, juntamente com o sócio administrador da empresa de consultoria, receberam vantagens indevidas repassadas por empresas de TI, com a finalidade de cometer irregularidades na formalização e fiscalização dos contratos dessas empresas com a CEF", diz nota da PF sobre a Back Bone.
De acordo com a PF, as companhias de TI repassavam os valores indevidos para uma empresa de consultoria por meio de contratos de prestação de consultorias, em princípio, inexistentes. Parte dos valores recebidos, diz a PF, eram distribuídos pela empresa de consultoria para os demais membros da organização criminosa.
A PF descobriu ainda que como forma de lavar o dinheiro proveniente do esquema e mascarar a evolução patrimonial, os empregados da CEF e o sócio administrador da empresa de consultoria celebravam contratos de compra e venda de imóveis. Os envolvidos são investigados pela prática dos crimes de corrupção Ativa e Passiva e por participação de organização criminosa.
(Com Agência Estado)
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