Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em queda de 2,04% (US$ 1,30), a US$ 62,37 o barril. Já o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 1,65% (US$ 1,12), a US$ 66,37 o barril.
A Opep reafirmou sua previsão para o crescimento da demanda global pela commodity este ano, em 1,3 milhão de barris por dia (bpd). Se confirmada a projeção, o consumo global somaria 105,14 milhões de bpd em 2025, segundo relatório mensal divulgado nesta quinta.
Já segundo a segundo a AIE, os mercados globais de petróleo deverão apresentar superávit ainda maior do que se calculava anteriormente em 2025, à medida que a oferta segue avançando em ritmo bem mais rápido do que a demanda.
Os futuros da commodity estão agora sob pressão devido às preocupações com o enfraquecimento da demanda nos EUA, bem como os temores de um excedente global iminente, afirmam os analistas da corretora de petróleo PVM.
"O aumento das tensões geopolíticas em regiões produtoras de petróleo, como o Oriente Médio ou a Rússia, tende a elevar os preços devido ao receio de que o abastecimento possa ser interrompido. No entanto, quando a interrupção não se concretiza, as posições de hedge são encerradas e os preços normalmente recuam para os níveis anteriores", acrescentam.
O mercado permanece atento também aos últimos comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre possíveis medidas punitivas contra a Rússia, enquanto a UE prometeu aumentar as sanções após drones russos terem entrado no espaço aéreo polonês, diz o MUFG.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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