Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro para dezembro encerrou em queda de 0,48%, a US$ 3.996,5 por onça-troy. O metal dourado encerrou a semana em queda de 3,41%, mas, mensalmente, acumulou ganhos de 3,18%. A prata encerrou em baixa de 0,93%, a US$ 48,16 por onça-troy, com queda de 0,87% na semana e ganhos de 3,25% no mês.
O ouro operava em alta modesta pela manhã, mas inverteu sinal e passou a cair no começo da tarde, conforme o mercado absorvia falas dos dirigentes do Fed Jeffrey Schmid (Kansas), Lorie Logan (Dallas), Raphael Bostic (Atlanta) e Beth Hammack (Cleveland) reforçando o tom mais cauteloso assumido pelo presidente do BC, Jerome Powell, na quarta-feira. Na ocasião, Powell disse que um novo corte de juros em dezembro "não pode ser dado como certo".
O metal dourado registrou queda pela segunda semana consecutiva - a primeira vez com quedas semanais seguidas desde o mês de julho, segundo levantamento da Bannockburn. Para o Commerzbank, as fortes flutuações de preço sugerem que o ouro está em busca de um novo equilíbrio. "Até que isso aconteça, as oscilações bruscas em ambas as direções provavelmente continuarão", afirma.
Apesar disso, o metal acumula altas mensais pelo terceiro mês seguido. A longo prazo, os fundamentos permanecem intactos, afirma a UOB. Os analistas afirmam que a "desdolarização mais volátil e necessidade de diversificação" como alguns desses fatores, enquanto o BMI aponta que as compras altas pelos bancos centrais também deve manter o preço elevado.
*Com informações de Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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