Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro para dezembro encerrou em queda de 0,91%, a US$ 3.983,1 por onça-troy. A prata, entretanto, fechou a sessão com sinal positivo, registrando ganhos de 1,17%, a US$ 47,324 por onça-troy.
O metal continua em trajetória de correção de preços, oscilando durante a sessão e atingindo a mínima de US $3.901,3, o menor valor em cerca de três semanas. Para analistas da AZN, apenas "sinais" de um acordo entre os norte-americanos e chineses foram suficientes para desencadear um movimento de realização de lucros. "É provável que o ouro continue sob pressão até que o capital especulativo que recentemente entrou no mercado seja eliminado", explicam.
O mercado aguarda agora o encontro entre os presidentes Donald Trump (EUA) e Xi Jinping (China), que deve acontecer nesta quinta-feira, para dar continuidade às negociações.
Entretanto, o Commerzbank avalia que o movimento de correção não deve continuar por muito tempo: "como a incerteza em torno da política americana deve permanecer alta e o fim da guerra na Ucrânia (ainda) não está à vista, a procura por ouro como ativo de segurança dificilmente diminuirá rapidamente".
O Bank of America também acredita que os fundamentos detrás do rali do metal ainda estão em vigor - com isso, o ouro ainda tem suporte. O Saxo Bank prevê que a próxima grande alta do metal acontecerá apenas em 2026, "levando em conta os padrões de consolidação anteriores - a última, em abril, durou quatro meses".
Investidores também acompanham o início da reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), que vai até a quarta-feira e deve resultar em um novo corte nos juros dos Estados Unidos.
*Com informações de Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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