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Economia Sexta-feira, 24 de Junho de 2011, 08:21 - A | A

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Sexta-feira, 24 de Junho de 2011, 08h:21 - A | A

HONRA AS CONTAS

Mulher dá menos calote do que homem, diz pesquisa

Inadimplência atinge 3,9% entre eles, enquanto índice cai para 2,6% entre as mulheres

BBC Brasil

Imagem da Internet
Se as mulheres são mesmo impulsivas e consumistas quando vão às compras, elas também são mais responsáveis no pagamento das contas quando contraem dívidas. Um estudo na base de dados do Banco do Brasil mostrou que a inadimplência entre as mulheres é 50% menor do que entre os homens.

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Quando se considera apenas pessoas físicas sem considerar empréstimos para o produtor rural, o índice de calote feminino é de 2,6% contra 3,9% do observado entre os homens. O levantamento considera os dados de março e leva em conta apenas o crédito tomado por pessoas físicas no próprio banco.  A participação no Banco Votorantim, em que o Banco do Brasil tem 50% de participação, não foi incluída.

O gerente-executivo da diretoria de crédito do Banco do Brasil, Ewerton Gonçalves Chaves, explica que a instituição fez o estudo para checar se “o mito quanto ao consumo da mulher, que é um conceito machista, se confirmava”.

- O que a gente viu foi o contrário do que se pensava: a mulher tem comportamento de crédito melhor que o do homem em todas as faixas e em todos os cortes que fizemos na pesquisa. O que nos parece é que a mulher, por cuidar da família, por ser mais preocupada com o coletivo, tem um trato com o crédito um pouco mais responsável.

Quando se consideram todas as formas de empréstimos, incluindo aqueles destinados ao produtor rural, a diferença cai, mas as mulheres ainda continuam na frente. De cada 1.000 mulheres, 26 dão calote por mais de 90 dias, enquanto o número entre os homens é de 29 na mesma proporção.

De acordo com o gerente-executivo do BB, considerando todas as modalidades de crédito, a maior diferença do calote entre homens e mulheres está entre pessoas com renda relativamente alta.

- Na faixa entre R$ 4.000 e R$ 5.000, a inadimplência entre os homens é de 2,5% e, entre as mulheres, de 1,8%, o que gera uma diferença de 40%. Essa é a maior diferença, sendo que nos demais estratos é mais aproximada. Quanto maior a faixa de renda, tanto entre homens quanto entre mulheres, menor a inadimplência.

A carteira de crédito para pessoa física, excluindo os empréstimos para os produtores rurais, é de R$ 86,4 bilhões, sendo que as mulheres respondem por R$ 39,9 bilhões e os homens pelos outros R$ 46,5 bilhões. A inadimplência média registrada pelo banco é de 3,4% - contra 6% da média geral do calote entre as instituições financeiras do país, segundo dados do Banco Central.

Considerando toda a carteira de crédito, incluindo pessoa física, pessoa jurídica, crédito rural, crédito internacional, entre outros, a cifra salta para cerca de R$ 364 bilhões. A inadimplência é um pouco menor, de 2,1%.

TIPO DE EMPRÉSTIMO

Tanto homens como mulheres preferem o CDC (Crédito Direto ao Consumidor) como principal forma de empréstimo. No entanto, apesar de mais responsáveis, as mulheres costumam usar modalidades de empréstimo cujas taxas de juros são muito mais altas , como o rotativo do cartão de crédito. Chaves admite que a opção não é a mais barata.

- O cartão de crédito não é um meio de financiamento de compras, é um meio de pagamento programado, em que você deve organizar seu dinheiro com o tempo. Se a mulher tiver um bem próprio, como um veículo, é melhor fazer um financiamento usando esse bem como garantia, o que diminuiu a taxa de juros.

Ao contrário das mulheres, os homens preferem o financiamento – como o de imóveis e o de veículos - como forma de crédito.

CONTRAPONTO

Os dados da CNDL (Confederação nacional dos Dirigentes Lojistas) apontam exatamente o contrário: as mulheres são mais irresponsáveis quanto ao crédito. Em maio, quando foi divulgado o último indicador, elas representaram a maioria dos caloteiros, com 56,91% dos registros no SPC Brasil. Os homens respondem por 43,09%.

Por outro lado, elas também são as que mais regularizam a situação e quitam dívidas: em maio, 55,04% dos cancelamentos dos registros foram feitos por mulheres, enquanto os homens responderam por 44,96%.

 

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