O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, caiu 0,60%, a 99,272 pontos. Por volta das 16h50 (horário de Brasília), o dólar caía para 144,12 ienes, enquanto o euro avançava para US$ 1,1371 e a libra era negociada em alta, a US$ 1,3498.
Nesta quinta-feira, o Departamento de Comércio mostrou que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA teve queda anualizada de 0,2% no primeiro trimestre, uma melhora em relação à primeira estimativa, de queda de 0,3%. Ainda assim, a economia encolheu no período, e a revisão "não justifica uma mudança em nossa projeção para o crescimento este ano nem para a política monetária", afirmou a Oxford Economics.
Enquanto isso, os pedidos de auxílio-desemprego no país subiram acima da expectativa de analistas. Já o núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos EUA foi revisado em baixa.
Para Derek Halpenny, analista do MUFG Bank, o dólar pode se beneficiar de um eventual acordo comercial entre os EUA e a União Europeia. Pouco importa o quão abrangente seja o acordo, diz, contanto que a UE evite a tarifa de 50% ameaçada por Trump.
Qualquer acordo ajudaria a aliviar preocupações sobre "políticas econômicas prejudiciais" de Washington e a possível perda de confiança nos ativos dos EUA, afirma Halpenny. Embora uma recuperação significativa do dólar seja improvável, novos acordos bilaterais reduziriam parte da negatividade associada às incertezas comerciais, acrescenta.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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