Embora o Sudeste ainda concentre mais de 70% das empresas nacionais investidas, negócios localizados em Estados como Amazonas, Bahia e Santa Catarina vêm ganhando espaço nas carteiras desses fundos. No período analisado, o porcentual de empresas investidas pelos FIPs cresceu 228% no Amazonas (de 7 para 23), 60,7% na Bahia (de 28 para 45) e 56,6% em Santa Catarina (de 60 para 94).
"Essa diversificação geográfica mostra o amadurecimento da indústria de FIPs, que entre 2021 e 2024 praticamente dobrou de tamanho, atingindo um patrimônio líquido de cerca de R$ 1,1 trilhão", aponta Julya Wellisch, diretora da Anbima, em nota. A executiva enxerga uma tendência de crescimento no segmento, principalmente diante da perspectiva de o produto ficar acessível também para investidores de varejo.
A idade média das empresas nas quais os FIPs investem caiu de 10,5 em junho de 2021 para 9,2 anos em junho de 2024. A redução sugere que esses fundos estão ingressando em negócios em estágios mais iniciais, de acordo com a Anbima. "Esse movimento pode estar relacionado ao desejo de exercerem maior influência na governança das empresas, além de refletir uma tendência global de investimento em startups com alto potencial de crescimento", destaca o relatório.
A entidade informa ainda que a grande maioria das empresas investidas (87%) está presente em apenas um FIP. São 12% as que aparecem simultaneamente em dois a cinco fundos e 0,28% que figuram na carteira de cinco a dez veículos.
(Com Agência Estado)
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