Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para julho subiu 2,85% (US$ 1,73), fechando a US$ 62,52 o barril. O Brent para agosto, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 2,95% (US$ 1,85), para US$ 64,63 o barril.
Depois de avançarem 5% pela manhã, os contratos de petróleo devolveram parte dos ganhos com a divulgação de dados divergentes sobre a indústria e os investimentos em construção nos Estados Unidos.
A decisão da Opep+ está impulsionando os preços da commodity "e, do ponto de vista técnico, criando potencial para uma alta de curto prazo que pode durar alguns dias", diz em nota Peter Cardillo, da Spartan Capital. "No entanto, não prevemos uma alta sustentada, já que o excesso de oferta continua sendo uma preocupação", acrescenta.
Em comunicado à imprensa, a Opep+ reafirmou os fundamentos saudáveis do mercado e os baixos estoques de petróleo como fatores que justificam a decisão de manter o ritmo acelerado de reversão dos cortes. A nota também repete que os "aumentos graduais podem ser pausados ou revertidos dependendo das condições do mercado".
Fontes ouvidas pela Dow Jones Newswires concordam que boa parte da alta desta segunda-feira se deve à cobertura de posições vendidas - movimento técnico de investidores desfazendo apostas na queda dos preços. Além disso, houve aumento do prêmio geopolítico, com o aumento das tensões entre Ucrânia e Rússia, que dificulta um acordo de cessar-fogo. Um envolvendo o programa nuclear do Irã em troca do fim das sanções ao país também segue indefinido.
Incêndios florestais no Canadá também podem estar contribuindo para o fortalecimento dos preços do petróleo, com estimativas de paralisação de produção entre 250 mil e 350 mil barris por dia.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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