Entre os setores que contribuíram positivamente para o avanço, relata a Mastercard, estão móveis e eletrodomésticos, artigos farmacêuticos, material de construção e artigos de uso pessoal e doméstico. Já as vendas nos setores de supermercados, combustíveis e vestuário sofreram retração.
Principal motor da vendas no País, o comércio online, por sua vez, registrou expansão de 23,2% na mesma base de comparação. Destaque para as vendas de eletrônicos e móveis. Artigos farmacêuticos, vestuários e hobby & livraria tiveram desempenho inferior à média do e-commerce.
Para o economista-chefe da Mastercard Advisors no Brasil, César Fukushima, o desempenho de julho foi sustentado por uma melhora da renda e da confiança do consumidor. "Contudo, o ambiente político e econômico continua incerto e devemos ter nos próximos meses um crescimento modesto pela frente", avalia.
Na análise por regiões, Norte e Nordeste tiveram desempenho acima da média, com altas de 2,7% e 2,1%, respectivamente. Abaixo da média, mas ainda em terreno positivo, ficaram Sul (1,3%) e Sudeste (0,5%). O Centro-Oeste registrou queda das vendas, com retração de 3,3% na mesma base de comparação.
(Com Agência Estado)
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