Ainda que não tenha sustentado os 140 mil pontos do meio para o fim da tarde, o Ibovespa também renovou máxima de fechamento, pela terceira vez seguida acima dos 139 mil pontos.
"Fala do Gabriel Galípolo presidente do BC sobre juros restritivos por tempo maior contribuiu para a queda na curva do DI. Ao contrário de trazer pessimismo inclusive para Bolsa, foi bem vista pelo compromisso com o controle da inflação, no momento em que a situação fiscal doméstica começava a emergir de novo no mercado: a política expansionista levanta questões quanto à relação dívida/PIB", diz Rubens Cittadin, operador de renda variável da Manchester Investimentos.
No exterior, a semana começou com um desdobramento de impacto global: a retirada pela Moody's da nota máxima de crédito dos Estados Unidos. "Toda essa pressão tarifária do Trump tira investimentos do país - ou quem estava pensando em investir, segura um pouco para ver até onde vai, e por isso a Moodys rebaixou", diz Alison Correia, analista e sócio-fundador da Dom Investimentos.
Nesse contexto, o dia foi de enfraquecimento do dólar frente a referências como euro, iene e libra, entre outras que integram o índice DXY, favorecendo também o real entre as moedas de emergentes. Aqui, o dólar à vista fechou o dia em baixa de 0,25%, a R$ 5,6552.
Entre as ações de primeira linha, o desempenho do Ibovespa nesta abertura de semana foi impulsionado em especial pelos grandes bancos, com Itaú PN, o principal papel do segmento, em alta de 1,19% - no fechamento, destaque também para Santander (Unit +1,49%) e Bradesco PN (+0,91%), enquanto Banco do Brasil estendeu as perdas da última sexta-feira, nesta segunda em baixa de 2,45%.
No início da tarde, com o Ibovespa então nas máximas, Petrobras chegou a zerar perdas e testar alta na ON e PN, mas perdeu força e ambas fecharam no campo negativo (ON -0,26%, PN -0,12%). O desempenho de Vale (ON -0,27%) também não deu ânimo extra para o Ibovespa. Na ponta ganhadora do índice, JBS (+3,06%), Embraer (+2,76%) e Renner (+2,62%). No lado oposto, Marfrig (-6,42%), Pão de Açúcar (-3,90%) e Petz (-3,57%).
(Com Agência Estado)
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