A valorização generalizada na bolsa brasileira foi atribuída a uma conjunção de fatores, internos e externos. Em Nova York, as bolsas tiveram ganhos expressivos, acima de 1%, refletindo fatores como a menor tensão geopolítica e o enfraquecimento do furacão Irma, cujos prejuízos devem ser menores que o inicialmente esperado.
Internamente, contribuem os sinais de recuperação econômica e a contínua melhora de percepção dos investidores em relação ao governo e ao cenário político.
Os cenários mais benignos levaram a um aumento do apetite do investidor estrangeiro por ativos de risco, o que vem dando sustentação às ações, mesmo com o Ibovespa sendo considerado "esticado", estando suscetível a uma correção.
Gustavo Macêdo, sócio da Vokin Investimentos, não descarta uma correção nas ações, mas aposta na continuidade do movimento altista, baseado na melhora de indicadores conjunturais. "Embora seja racional dizer que a bolsa pode realizar lucros, também é racional dizer que ela pode continuar subindo. Isso porque temos hoje um país bem diferente do que tínhamos pouco tempo atrás", disse ele.
Macedo ressalta, por exemplo, que a taxa Selic caiu de 14% para 8,25% em um período de 11 meses. "Com a queda dos juros do rendimento da renda fixa, os investidores vão ter de correr riscos para obter ganhos maiores", disse.
Na análise por ações, os destaques ficaram com Petrobras ON e PN, que avançaram 2,19% e 1,90%, respectivamente. Os preços do petróleo subiram na bolsa de Nova York, mas ficaram estáveis na de Londres. Vale ON avançou 1,77% e Itaú Unibanco PN ganhou 1,69%.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.