Após a vistoria, a empresa aguarda autorização para realizar a Análise Pré-Operacional (APO) no local, o que será decisivo para obter a licença de exploração.
Em filme de divulgação da estatal, publicado em uma rede social pela diretora de Exploração e Produção, Sylvia Anjos, a companhia afirma que já furou mais de 3 mil poços no País sem nenhum dano ambiental ou vazamento, e que a perfuração na Margem Equatorial, se liberada pelo Ibama, será feita nos "mais rigorosos padrões de segurança".
"Um passo fundamental para que consigamos a licença definitiva para perfurar o poço. Vamos em frente para desvendar o potencial petrolífero do Amapá Águas profundas. Sempre lembrando que o resultado de um poço não é suficiente para avaliar a área. Temos 8 poços previstos para os 6 blocos na área", disse a diretora na publicação.
Ao todo serão 16 poços na bacia da Foz do Amazonas que, apesar do nome, fica a 540 quilômetros da foz do rio Amazonas. Para a operação, estão reservados R$ 16 bilhões, informa a estatal, que já fez simulações de emergência envolvendo mais de mil pessoas e 60 embarcações no local. O Porto de Belém, no Pará, será a base para receber os suprimentos de materiais para a perfuração do poço.
A Petrobras afirma que apesar dos temores de eventuais acidentes em uma região tão sensível, há décadas opera em áreas também de grande importância ambiental, que estão mais próximas da costa do que os blocos da bacia da Foz do Amazonas.
Segundo a Petrobras, a distância do bloco FZA-M-59 da foz do rio Amazonas é duas vezes a distância do campo de Jubarte, na bacia de Campos, das praias de Búzios, no Rio de Janeiro, e quase o dobro de distância do campo de Tupi, maior produtor de petróleo do País, na bacia de Santos, das praias cariocas de Ipanema e Copacabana.
(Com Agência Estado)
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