O novo alvo foi descumprido pela primeira vez no dia 10 de julho, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA fechou junho com alta de 5,35% em 12 meses - acima do teto da meta, de 4,50%, pelo sexto mês consecutivo. No mesmo dia, o Banco Central publicou uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informando que esperava que a inflação acumulada em 12 meses caísse abaixo do teto da meta no fim do primeiro trimestre de 2026.
Em declaração recente, o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, esclareceu que a expectativa da autarquia para o retorno da inflação ao centro da meta acompanha o horizonte relevante da política monetária, atualmente localizado no 1º trimestre de 2027. "O objetivo é o atingimento da inflação no horizonte relevante, e a cada momento a gente está conduzindo a política monetária para esse atingimento", disse.
O novo regime prevê que o cumprimento da meta seja apurado com base na inflação acumulada em 12 meses. Se a taxa ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo. A meta é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. O ministro da Fazenda pode propor uma alteração ao Conselho Monetário Nacional (CMN), mas é necessário esperar 36 meses para que qualquer mudança tenha efeito.
A expectativa de inflação suavizada para os próximos 12 meses é calculada com base nas projeções das instituições para a inflação total nesse período. A cada nova divulgação do IPCA, a projeção para o mês mais antigo é substituída pelo novo dado. Para evitar saltos bruscos nas expectativas devido à diferença entre o valor projetado e o realizado, o Banco Central dilui esse desvio de forma gradual, do dia da divulgação até a próxima. O resultado é a inflação suavizada.
*Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast.
(Com Agência Estado)
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