Bostic destacou que "há espaço para esperar antes de mexer na política monetária", citando incertezas que vão desde o comércio global até a política fiscal, imigração e tensões geopolíticas. "Acredito que um período caracterizado por tamanha incerteza generalizada não é momento para grandes mudanças na política monetária", afirmou.
Embora o mercado de trabalho ainda seja considerado "saudável", ele observou que há sinais de desaceleração. "O ritmo de contratações diminuiu e está levando mais tempo para candidatos conseguirem emprego." De acordo com Bostic, empresas têm adotado uma postura de "não contratar, mas também não demitir", e muitas vêm adiando investimentos. "Muitos contatos também esperam que a demanda estagne ou até recue se os custos continuarem subindo."
A inflação, embora em trajetória de queda e próxima da meta de 2%, pode seguir pressionada por choques externos e ajustes tarifários. "O ajuste dos preços e da economia mais ampla às mudanças em tarifas e outras políticas futuras nos EUA pode levar um ano ou mais para se concretizar", alertou. Isso poderia resultar em "um período mais longo de leituras elevadas de inflação", o que exigirá atenção redobrada sobre expectativas inflacionárias.
Apesar desse quadro, Bostic não vê conflito entre os dois objetivos do mandato do Fed - estabilidade de preços e pleno emprego. Para ele, a estratégia de aguardar mais clareza antes de agir é a mais prudente no momento.
(Com Agência Estado)
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