"Só entraremos em um ciclo de crescimento sustentável com sacrifício", disse o ex-presidente do BC, acrescentando, diante de empresários da indústria, que é importante o setor produtivo estar aberto a esse debate.
Ele observou que estímulos à demanda são tentadores e geram impacto positivo à atividade no curto prazo, mas também deixam uma conta de produtividade grande no longo prazo. "Precisamos pensar em projetos de longo prazo, achar soluções privadas a problemas públicos", afirmou Campos Neto.
Ele disse que passou muito tempo nos últimos dez anos pensando em soluções ao Brasil. Hoje, emendou, é difícil pensar em caminhos ao País sem refletir sobre o contexto global, já que o mundo se endividou muito na pandemia, levando a um quadro de juros altos e divida elevada em vários governos, incluindo os Estados Unidos. Esse ambiente, frisou, retira liquidez do setor privado.
Conforme Campos Neto, a maioria dos países têm tentado equilibrar as contas públicas com aumento de impostos, o que aponta para menor produtividade, já prejudicada pela tendência de envelhecimento da população.
(Com Agência Estado)
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