"O emprego está mais frágil do que esperávamos, devido a revisões do payroll, o que em si é um problema considerando que precisamos confiar nos dados ao tomar decisões monetárias", criticou, durante conferência sobre Qualidade dos Mercados Financeiros.
Bowman observou que, por outro lado, a inflação caiu de níveis extremamente elevados e oscila próxima da meta de 2%. "É o momento de voltarmos nosso foco para o mandato de emprego", frisou, embora tenha reconhecido que há um equilíbrio no momento com o nível baixo de contratações e demissões.
A dirigente descartou preocupações com as tarifas, projetando um impacto "único e temporário nos preços", conforme empresas estrangeiras lidam com o peso maior das novas alíquotas.
Segundo ela, este conjunto de fatores motivou seu voto a favor do corte de 25 pontos-base (pb) em setembro e suas projeções de mais cortes de juros até o fim de 2025, além do seu apoio ao comunicado do Fed sugerindo possíveis ajustes nas taxas.
Sobre regulação bancária, Bowman comentou que está finalizando o processo de revisão da quebra do Sillicon Valley Bank, que deverá trazer sugestões do que reguladores americanos precisam ajustar em termos de supervisão.
A dirigente voltou a defender as mudanças em regras de capital e outras regulações para incentivar um ambiente com condições melhores e métricas mais precisas para avaliar a saúde financeira das instituições. "Estamos focando na performance dos bancos e pretendemos avançar nas propostas de regulação até o final deste ano ou início do próximo", disse.
Sobre a independência do Fed, Bowman disse que concorda "totalmente" sobre a importância do banco central tomar decisões independentes "em todos os aspectos", mas ponderou que também cabe aos dirigentes serem "transparentes e responsáveis" pelas decisões que tomam.
(Com Agência Estado)
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