A movimentação nas mesas de renda variável não foi de sobressaltos, uma vez que as oscilações foram moderadas durante todo o pregão. Um dos motivos para esse ambiente foi a resiliência das ações Petrobras diante das quedas expressivas do petróleo. A commodity reagiu a um conjunto de notícias apontando para a possibilidade de elevação da oferta. Na Nymex, o petróleo WTI para entrega em agosto fechou em baixa de 4,15%, para US$ 68,06 por barril. Na ICE, o barril do Brent para setembro recuou 4,63%, para US$ 71,84. As ações da Petrobras acompanharam a queda, mas em menor proporção. Tiveram perdas de 0,97% (ON) e 1,27% (PN).
"Foi uma segunda-feira de poucas notícias e oscilações contidas em Nova York. O principal destaque foi o petróleo despencando. Com o noticiário político ainda indefinido, as referências domésticas para os próximos dias devem ficar em torno de indicadores econômicos e noticiário corporativo", disse Luiz Roberto Monteiro, operador da Renascença Corretora.
A restauração do fluxo estrangeiro na Bolsa em julho - depois de dois meses de saída robusta - é outro fator positivo que se fez presente no pregão. Segundo os dados divulgados hoje pela B3, os estrangeiros ingressaram com R$ 858,4 milhões líquidos na última quinta-feira, 12. Em julho, o saldo até essa data é positivo em R$ 2,216 bilhões. Em junho, houve saída líquida de R$ 5,9 bilhões e, em maio, de R$ 8,4 bilhões. A volta do capital externo este mês, ainda que de maneira discreta, contribui para o ganho acumulado de 5,35% do Ibovespa em julho.
Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, a maior alta do dia foi de Gol ON, que disparou 11,60% como reação ao anúncio de um contrato para aquisição de aeronaves com a Boeing, de 15 jatos 737-MAX 8. Smiles ON, sua controlada, subiu 3,97%.
(Com Agência Estado)
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