Segundo o Tesouro, a expectativa para o próximo ano é ampliar o alcance do programa, incorporando setores ainda não atendidos e fortalecendo instrumentos financeiros voltados a projetos inovadores, em fase inicial, que sejam alinhados ao desenvolvimento sustentável, à transição energética e à bioeconomia.
"O Eco Invest provou que está além de um programa de financiamento", afirma o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, em nota. "Ele reposicionou o Brasil no centro das decisões globais sobre financiamento climático, mostrando que o País tem escala, projetos e capacidade institucional para transformar capital em impacto real. Os números de 2025 comprovam que essa agenda saiu do discurso e entrou na economia."
Segundo o Tesouro, ao final de 2025, o programa soma mais de R$ 75 bilhões mobilizados para o financiamento de projetos, sendo R$ 46 bilhões captados no exterior. "O volume reforça a credibilidade conquistada pelo Brasil no cenário internacional e evidencia a confiança de empresas, fundos e instituições financeiras na solidez do mecanismo", completa a nota. Atualmente, há 12 bancos credenciados no Eco Invest Brasil, sendo nove privados e três públicos.
No começo do ano, com o início da liberação dos recursos do primeiro leilão aos bancos parceiros, o programa alcançou a marca de 14 projetos financiados, contemplando todos os eixos previstos no escopo da edição: economia circular, transição energética, infraestrutura verde e adaptação e bioeconomia. Também no primeiro semestre, o segundo leilão do programa foi voltado à recuperação de terras degradadas.
Já na segunda metade do ano, outros dois leilões foram lançados. Eles seguem abertos, com recebimento de propostas previsto até janeiro e fevereiro de 2026, respectivamente.
O primeiro deles tem como foco a atração de investimentos de equity, voltado ao fortalecimento de startups e empresas em expansão com atuação em projetos verdes. Segundo o Tesouro, o hedge cambial foi incorporado como inovação financeira. O segundo foi lançado durante a COP30, com foco na bioeconomia e no turismo sustentável, especialmente na região amazônica.
(Com Agência Estado)
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