Nem a ressaca do pós-pandemia, quando muitas empresas de varejo sentiram os efeitos de investimentos excessivos, da alta dos juros e do crescimento do consumo menos acelerado, afetaram a ascensão da Log.
No primeiro semestre deste ano, todos os novos projetos lançados pela empresa ficaram prontos com ocupação de 100% dos espaços. A Log tem como seus maiores clientes a Shopee, o Mercado Livre e a Amazon. Os clientes de e-commerce respondem por 20% dos resultados, mas, se considerar também empresas que combinam vendas físicas e online, como o Magazine Luiza, chegam a mais de 50%.
A receita líquida da Log ficou dividida, no passado, em R$ 219,7 milhões de locação e mais R$ 1,5 bilhão em venda de ativos. "Estamos fazendo uma reciclagem de galpões, com espaços mais modernos", diz o CEO, Sergio Fischer. "A gente consegue construir ao custo de R$ 2 mil por metro quadrado e vendemos por R$ 3,5 mil."
Quando as gigantes do e-commerce partem para conquistar um novo mercado, recorrem aos espaços da Log. "Se numa cidade grande não existe um galpão novo, montamos para elas, para que possam entregar mercadorias em 24 horas, sem deixar estoque parado, por que esse é o jogo delas", diz. "Estamos a 100 quilômetros de distância de mais de 60% da população brasileira."
A Shopee, por exemplo, tem nos planos um centro de distribuição que poderá ser operado por 2,4 mil funcionários para atender a região de Recife (PE). Em outra capital importante, Fortaleza (CE), foi a Log que fez o primeiro galpão com status classe A, que designa os galpões de maior qualidade, bem localizados, com pé direito alto, iluminação de LED, tecnologia mais moderna e maior segurança.
Em 2024, a Log foi responsável pela abertura de 20% de novos espaços de galpões logísticos do País, diz Fischer, que é irmão de Eduardo Fischer, co-presidente da construtora MRV, ao lado de Rafael Menin, filho de Rubens Menin. Desde a fundação, a empresa já entregou mais de 2,3 milhões de metros quadrados de área locável (ABL), em 50 empreendimentos, com presença em 36 cidades de todas as regiões.
Todos os projetos são montados do zero pela Log, que nasceu em 2008 como subsidiária da MRV Engenharia. Cinco anos depois, ela chegou à bolsa de valores. Mais cinco anos e passou por nova capitalização, já como empresa independente, a Log Commercial Properties.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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