Ao comentar o impacto das medidas protecionistas, Georgieva elogiou o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, por ajudar a "acalmar a ansiedade em relação às tarifas". Ainda assim, ela advertiu que a escalada de restrições pode pressionar os preços em economias desenvolvidas e agravar os desafios da China - país que vem sendo criticado pelo FMI. "Temos sido duros com a China", disse, reforçando a necessidade de reformas estruturais.
Georgieva voltou a demonstrar preocupação com a economia chinesa, defendendo mudanças no modelo de crescimento do país. "Temos sido vocal sobre a necessidade da China resolver sua crise imobiliária e mudar das exportações para o consumo", afirmou. Ela também cobrou reformas setoriais. "A China precisa abraçar os serviços e retirar o Estado de áreas onde ele não pertence."
Apesar dos desafios, a diretora do FMI destacou a resiliência da economia global. "A economia mundial tem mostrado resistência a choques frequentes." Ainda assim, o processo de reequilíbrio comercial, segundo ela, será complicado. "Haverá turbulência", concluiu, sem detalhar prazos ou medidas específicas.
(Com Agência Estado)
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