Terça-feira, 06 de Maio de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,69
euro R$ 6,45
libra R$ 6,45

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,69
euro R$ 6,45
libra R$ 6,45

Economia Segunda-feira, 05 de Maio de 2025, 14:30 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 05 de Maio de 2025, 14h:30 - A | A

EUA retomam cobrança de inadimplentes com empréstimos estudantis; crédito pode ser afetado

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O Departamento de Educação dos Estados Unidos voltou a cobrar os pagamentos de empréstimos estudantis federais em situação de inadimplência. A decisão, após cinco anos de pausa, pode derrubar o score de crédito de milhões de americanos.

A partir de 5 de maio, o órgão retoma as cobranças e ameaça medidas punitivas como o confisco de salários e a retenção de restituições do imposto de renda. Segundo dados divulgados em 21 de abril, mais de 5 milhões de mutuários estavam inadimplentes, e outros 4 milhões tinham pagamentos em atraso grave - entre 91 e 180 dias.

O impacto pode ser pesado no bolso de quem já enfrenta dificuldades. Embora o Morgan Stanley preveja um efeito modesto no PIB, os analistas alertam que as consequências individuais devem ser significativas, principalmente entre os mais jovens. Segundo o banco, pessoas com menos de 40 anos concentram mais da metade da dívida estudantil no país. "Consumidores de renda média e alta têm mais dívidas estudantis, mas os de baixa renda são os mais propensos à inadimplência", escreveram.

A queda no score de crédito também pode dificultar o acesso a financiamentos para carros, imóveis e outros bens. "Mais obstáculos ao consumo podem enfraquecer ainda mais as projeções de crescimento dos investidores", alertam os analistas, o que pode afetar os juros futuros e a curva dos Treasuries.

Mais de 9 milhões de mutuários podem ter tido redução substancial em sua pontuação no primeiro trimestre deste ano, segundo os autores.

O Departamento de Educação não comentou. Em abril, justificou a retomada como uma questão de justiça. "Os contribuintes americanos não serão mais forçados a servir de garantia para políticas irresponsáveis de crédito estudantil", disse a secretária de Educação, Linda McMahon.

(Com Agência Estado)

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão. 

 

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros