Miran voltou a defender que a autoridade monetária adote uma postura mais prospectiva nas decisões de política monetária. "Ser excessivamente dependente dos dados torna a política muito voltada para o passado. O ideal é fazer política com base nas projeções", afirmou.
O diretor disse que pretende "voltar a defender um corte de 50 pontos-base (pb) nos juros se minhas projeções se confirmarem" para a próxima reunião, mas ponderou que ainda não vai se comprometer com outro voto dissidente em dezembro. "As coisas podem mudar."
Ele também criticou análises que se baseiam apenas em condições financeiras. "É um erro tirar conclusões sobre a política monetária apenas com base nas condições financeiras. O crédito privado sugere que condições apertadas podem estar mascaradas", pontuou.
Ainda, Miran observou que mudanças na taxa neutra implicam um aperto passivo da política, apesar dos cortes já feitos pelo Fed.
Segundo ele, a instituição "poderia chegar à neutralidade com uma série de cortes de 50 pontos-base, mas não precisa de cortes de 75 pontos-base. A economia não está disfuncional".
O diretor acrescentou ainda que dados alternativos sobre inflação não são tão úteis, mas no mercado de trabalho "já indicam desaceleração".
(Com Agência Estado)
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