Outras 52 queixas, segundo o Procon-SP, foram sobre mudança de preço ao finalizar a compra. Os consumidores também reclamaram de produto oferecido, mas não disponível, pedidos cancelados pelas empresas após a finalização da compra e sites fora do ar.
Com três dias de acompanhamento das promoções de Black Friday, o site Reclame Aqui já somava 4.058 reclamações, segundo a última parcial do dia divulgada na sexta.
Das 12 horas às 16 horas foram registradas, em média, 230 reclamações por hora. Em 2017, no mesmo período, a média foi de 199 reclamações por hora, um aumento de 15,6%.
Segundo o diretor de operações do Reclame Aqui, Felipe Paniago, o aumento do número de reclamações reflete o crescimento das vendas. "Naturalmente, se aumentam as vendas, aumentam as possibilidades de surgirem problemas", diz. Ele diz, no entanto que a desconfiança do brasileiro com a Black Friday ainda é alta.
Um monitoramento do Reclame Aqui e do Twitter acompanhou o ânimo do consumidor na rede social. Da zero hora às 15 horas de sexta, foram contabilizadas 3.780 citações, sendo 2.895 (76%) positivas e 885 negativas (24%).
O volume de menções representa um aumento de 127% em relação ao mesmo período da quinta-feira. "Percebemos que o consumidor ao ter a experiência de compra efetivamente pode viver a frustração em algum aspecto, o que pode contribuir para esta queda no índice positivo nas redes sociais", disse.
Os números parciais de comercialização apontam que, neste ano, a data deve registrar um novo recorde de vendas.
A Ebit/Nielsen, que monitora dados de tráfego e compras na internet, apurou que o volume de pedidos no varejo online ultrapassou a marca de 3,23 milhões na Black Friday de 2018, crescimento de 14% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O desembolso médio chegou a R$ 641, o que representa uma alta de 10%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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