"O Comitê reforçou a visão de que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia, com impactos deletérios sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre o custo de desinflação em termos de atividade", trouxe o parágrafo 12 do documento.
De acordo com a autoridade monetária, um "estímulo significativo nos últimos anos" adveio da política fiscal. "O Comitê avalia que uma política fiscal que contribua para a redução do prêmio de risco e atue de forma contracíclica contribui para a convergência da inflação à meta", repetiu.
Além disso, segundo a ata, a percepção dos agentes econômicos sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida segue tendo impacto sobre os preços de ativos e as expectativas dos agentes. "O Comitê segue utilizando a política fiscal como insumo em sua análise e, dada a política fiscal corrente e futura, adotará a condução de política monetária apropriada para a convergência da inflação à meta", enfatizou.
O colegiado também voltou a dizer com ênfase, em sua análise de atividade, que manteve a firme convicção de que as políticas devem ser previsíveis, críveis e anticíclicas. "Em particular, o debate do Comitê evidenciou, novamente, a necessidade de políticas fiscal e monetária harmoniosas."
(Com Agência Estado)
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