De acordo com o Dieese, São Paulo segue como a capital com a cesta mais cara, custando R$ 896,15, seguida por Florianópolis (R$ 858,93) e Rio de Janeiro (R$ 847,99).
Já os menores valores foram encontrados nas capitais do Norte e Nordeste, como Aracaju (R$ 579,54) e Salvador (R$ 628,97). "No acumulado do ano, todas as cidades registraram alta nos preços da cesta", destacou o departamento, com destaque para Belém (9,09%).
Salário mínimo
Com base no valor da cesta mais cara, o Dieese estima mensalmente o salário mínimo necessário para cobrir as despesas de uma família de quatro pessoas. Em maio, esse valor foi de R$ 7.528,56, o equivalente a 4,96 vezes o salário mínimo em vigor (R$ 1.518,00). "Em abril, o valor necessário era de R$ 7.638,62", comparou o Dieese.
O levantamento também mostrou que o trabalhador remunerado pelo piso nacional precisou de, em média, 107 horas e 43 minutos para adquirir a cesta básica em maio, tempo levemente inferior ao de abril (108 horas e 55 minutos). Ainda segundo o Dieese, "o comprometimento do salário mínimo líquido com a compra dos alimentos essenciais caiu para 52,93%, contra 53,52% em abril".
Movimento dos itens
Entre os produtos, o arroz, o tomate e o óleo de soja apresentaram recuos generalizados nos preços. O arroz agulhinha, por exemplo, teve queda em todas as capitais, variando de -12,91% em Vitória a -1,80% em Belo Horizonte.
Já o tomate também ficou mais barato em todas as 17 cidades, com destaque para Belo Horizonte (-20,85%).
O Dieese explicou que "a maior oferta dos produtos, devido às safras do período, influenciou a redução dos preços no varejo".
(Com Agência Estado)
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